Cenp formaliza saída de Petrônio Corrêa

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Cenp formaliza saída de Petrônio Corrêa

Ele se desliga da presidência do Conselho Consultivo, que ocupava desde 2009, quando passou a presidência executiva a Caio Barsotti


14 de agosto de 2013 - 1h30

 Aos 84 anos, Petrônio Corrêa pede desligamento completo do Conselho Consultivo do Cenp, função que ocupava desde 2009, quando passou a presidência executiva a Caio Barsotti. O pedido de Corrêa foi feito na reunião desta terça-feira, 13. De acordo com comunicado oficial da entidade, “os conselheiros presentes aplaudiram longamente Petrônio e manifestaram seus agradecimentos, em nome de todo o mercado publicitário, à devoção com que ele se entregou ao trabalho associativo e de defesa da publicidade brasileira”.

Na mesma reunião, o terceiro vice-presidente do Cenp, Oscar Mattos, também pediu desligamento da entidade. Para seu posto foi eleito Fred Müller, diretor comercial da Globosat. Na vaga de Müller na diretoria do Cenp, assume Carlos Rubens Doné, diretor de mercado da Radio Itatiaia, de Belo Horizonte. Cícero de Azevedo Neto foi eleito para o Colégio de presidentes do Conselho de Ética do Cenp, passando a ocupar a vaga deixada por Mattos neste colegiado também integrado por Hiran Castello Branco, Renato Loes, Herbert Zeizer, Newman de Faria Debs e Edson Shinohara.

Desta forma, a Diretoria Executiva fica assim composta: Caio Barsotti (presidente); Luiz Lara (1º vice-presidente); Marcello D’Angelo (2º vice-presidente); Fred Müller (3º vice-presidente); Cesar Paim, Carlos Rubens Doné e Ênio Vergeiro (diretores); e Célia Maria Fiasco (superintendente).

Petrônio Corrêa foi o primeiro presidente do Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp), fundado em 1998, e comandou a entidade por 11 anos. Em dezembro de 2009, passou oficialmente a presidência executiva para Caio Barsotti.

Nascido em 29 de dezembro de 1928 na cidade gaúcha de São Sepé, Petrônio Corrêa teve seu primeiro emprego no mercado de comunicação aos 20 anos, como redator do jornal A Nação, de Porto Alegre. Sua entrada para o setor de agências se deu em 1954, como gerente da filial gaúcha da Grant Advertising. Em 1957, ao lado dos sócios Luiz Macedo e Antonio Mafuz, Corrêa fundou a MPM Propaganda, que ganhou fôlego no Sul, transferiu sua sede para São Paulo em 1965 e, uma década depois, tornou-se a maior agência do País, liderando o ranking brasileiro por 15 anos. Depois disso, em 1991, a MPM foi vendida para o Grupo Interpublic, que a fundiu com a Lintas.

Corrêa sempre teve uma ativa participação em entidades do setor. Foi presidente da Abap entre 1979 e 1981 e participou do grupo que fundou o Conar, tendo sido seu primeiro presidente, entre 1981 e 1988. Desde 1998 vinha se dedicando ao Cenp. Em 2010, recebeu uma homenagem especial do Prêmio Caboré, por sua contribuição ao mercado brasileiro. No ano passado, Corrêa teve sua biografia narrada no livro No Centro do Poder, da jornalista Regina Augusto, diretora-editorial de Meio & Mensagem, pela Editora Livros de Safra.

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