Cinco movimentos do marketing em 2016

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Cinco movimentos do marketing em 2016

Janaina Iziquiel, da Copernicus Marketing, dá dicas para fazer para com que o marketing não seja óbvio no ano que vai chegar


23 de dezembro de 2015 - 3h36

Por Janaina Iziquiel *

Com certeza você não aguenta mais ouvir falar em relevância, experiência integrada e entrega efetiva, figurinhas carimbadas em qualquer conversa de marketing que se preze. Também não é novidade para ninguém que o consumidor decide como, quando, onde e que tipo de mensagem irá consumir.

Em questões de segundos, algo deixa de ser relevante, se perde no mar de informações e mensagens. Por isso, falar de tendência talvez não seja tão importante como era alguns anos atrás. Sim, o ritmo frenético das mudanças faz parte da nossa rotina e não há como fugir desta realidade.

Apesar de ser final de ano e época oficial das tendências, vou chamar os pontos a seguir como cinco movimentos do marketing em 2016, onde as expressões “relevância”, “experiência integrada” e “entrega efetiva” não estarão apenas no discurso, mas sim incorporadas nas boas estratégias de marketing.

1- Omnichannel não será mais um conceito importante apenas no mundo varejo.
Não há mais diferenças entre loja física ou virtual. O cliente conhece o produto na loja, compra pela internet ou vice-versa. O consumidor de hoje é cada vez mais omnichannel e cross channel, ou seja, compra em diversos canais, no momento que for mais conveniente e prático para ele, podendo ou não cruzar compras em ambientes físicos e virtuais. Integrar os canais – site, loja física, celulares – aumenta as chances de conversões em vendas. Os anunciantes precisam pensar de maneira omnichannel se quiserem construir marca, visibilidade, atrair atenção e conquistar o dinheiro desse consumidor.

2- Content marketing – a nova maneira de fazer propaganda.
Os puristas que me perdoem, mas não dá mais para falar – e muito menos fazer propaganda – sem marketing de conteúdo. Na era dos bloqueadores de anúncios, que se popularizam, a mensagem tem de ser passada sem interromper a experiência de navegação e precisa ser relevante. Hoje, com a riqueza de dados existentes e disponíveis, é possível encontrar o melhor target e mapear o que será relevante e diferenciador dentro de um determinado contexto.

3- Cientistas de dados, criativos e financeiros: esta será a nova equipe de marketing.
Entramos na era do foco no cliente. A cada dia fica mais fácil minerar dados (ou data mining) e gerenciá-los. Novas ferramentas de análise de dados conquistam espaço rapidamente, já que cada vez mais as empresas dispõem de menos tempo e recursos para o risco de errar, com um aumento da pressão por resultados. É necessário, porém, saber ler os dados e transformá-los em ações que realmente tragam maior retorno para os investimentos. Criatividade, inovação e precisão serão características ainda mais preditivas para profissionais ou equipes de marketing que queiram entregar valor para os consumidores, quando e onde eles realmente desejam.

4- O mundo é mobile. Sua estratégia é?
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que mais da metade dos dispositivos conectados à internet no Brasil são “celulares inteligentes”. Há 154 milhões de smartphones ativos no país. Muito mais do que ter um site responsivo ou aplicativos personalizados, as marcas precisarão repensar a maneira de segmentar suas mensagens no ambiente móvel e também compreender a melhor forma de ser fazer presente sem ser chata e inconveniente. Para isso, temos de colocar na prática a experiência integrada e a relevância.

5- Vídeos em streaming: a melhor forma de gerar envolvimento/engajamento.
De todas as tendências que estão sendo comentadas para 2016 esta é a que eu mais gosto, sem dúvida. É fato que canais como YouTube são utilizados como fonte de entretenimento e educação entre os mais jovens, mas, com a disseminação dos smartphones, essa realidade vem ultrapassando as barreiras das faixas etárias. Vídeos no Facebook, Gifs, Snapchat, entre outros, estão sendo consumidos em um ritmo cada vez mais rápido. Este é um campo extremamente fértil para ser explorado e trabalhado pelas marcas, com a ampliação do espaço para o consumidor que tem sede pelo protagonismo.

O fato é que, independentemente do que acontecerá em 2016, que promete ser desafiador em todos os sentidos, podemos ter a certeza de uma realidade: empresas e marcas que almejam resultados significativos e respostas para as questões que tiram o seu sono terão de transformar discursos em ações. Relevância, experiência integrada e entrega efetiva estarão no plano estratégico, quiçá serão o status quo do marketing.

* Janaina Iziquiel é diretora de projetos na Copernicus Marketing
 

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