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M.A.C dá as caras (e bocas) de vez no Brasil

País está entre os dez principais mercados da empresa no mundo e marca ganha flagship na Avenida Paulista


7 de julho de 2015 - 8h00

Criada em 1985 e operando no Brasil desde 2002, a canadense M.A.C Cosmetics é bastante conhecida entre o público aficionado por maquiagem, mas concentrava sua presença no ambiente protegido dos shoppings e nos e-commerces próprio e da Sephora (este o único canal multimarcas onde disponibiliza seus produtos). A partir desta terça-feira, 7, no entanto, a marca ganha uma vitrine de peso no País: uma loja de 117 metros quadrados no Top Center, na Avenida Paulista. Na América Latina, o Brasil é o principal mercado da marca e a operação local, que vem crescendo a duplo dígito, já está entre as top 10 do mercado internacional, incluindo Estados Unidos e Canadá.

A marca vinha alimentando há três anos a ideia de ter uma loja de rua no Brasil, seguindo um plano internacional de estar presente em pontos icônicos de seus principais mercados. E a Paulista é considerada uma região com acessibilidade 360 graus. “A pessoa vai de carro, ônibus, metrô ou a pé”, comenta Edith Meirelles, diretora de marketing da M.A.C no Brasil.

Pontos-chave no mundo

Hoje, há flagships da M.A.C na Champs-Élysées, 5ª Avenida, Time Square e Covent Garden. Dia 15 de julho, será aberta no Soho, em Nova York, uma unidade sob um novo conceito. Em vez de vender produtos, o espaço será exclusivo para serviços (oferendo produção de maquiagens e cursos), o que faz Edith defini-lo como um make-up studio.

A executiva, que veio do universo da moda e está na companhia de cosméticos desde 2003, ressalta que oferecer algum grau de serviço é parte da cultura da marca mesmo nas menores lojas, ou as chamadas minis, de 30 metros quadrados. “O que tem acontecido no Brasil é que essa característica foi muito bem aceita e temos feito lojas com mais espaço para make up stations”, diz Edith. Na da Paulista, os pontos de experimentação também serão privilegiados, em seis estações de maquiagem, uma estação VIP e uma sala de serviços voltada a workshops, com cunho mais educacional. “Nosso desejo é que a loja seja um ponto de encontro de clientes e comunidade artística, um hub para expandir tendências, além de ser ponto de venda”, ressalta a executiva.

Por tamanho e beleza de projeto, outras lojas poderiam também ser consideradas flagships, como a do shopping Iguatemi, em São Paulo, um dos mais tradicionais do País, e que volta e meia é remodelada em termos arquitetônicos, ou a do Iguatemi Fortaleza, inaugurada há duas semanas. A loja parece uma caixa de vidro sob um trabalho sofisticado de madeiramento no teto. Com tudo isso, entretanto, a nova unidade do Top Center terá uma grande vantagem: incluirá a linha PRO, da M.A.C, que acrescenta 300 SKUs ao portfolio comum das demais lojas e a torna, assim, a mais completa.

Com esta, a M.A.C chega a 47 lojas próprias no Brasil e tem objetivo de finalizar 2016 com 52. Além disso, vende nos “duty frees” de aeroportos do mundo todo e aqui está começando a atuar na área “duty paid”. Em outubro, foi aberta uma loja no aeroporto de Brasília e em setembro virá uma segunda unidade, na área de embarque doméstico de Congonhas, na capital paulista.

Quanto à distribuição das lojas, Edith considera a marca consolidada nas regiões Sul e Sudeste e conta que há um ano começou a “ir mais longe”, para cidades do Norte, Nordeste e, mais recentemente, Centro-Oeste, como Campo Grande e Goiânia. As praças onde não está presente com lojas são atendidas via e-commerce.

A mais recente medida do governo para aumentar o imposto para produtos importados não deixou de afetar a empresa, mas a marca garante estar se adequando ao novo cenário.

Comunicação inédita

Para o lançamento da flagship da avenida Paulista, a M.A.C pela primeira vez decidiu apostar na mídia outdoor. As peças vêm do departamento criativo da marca, em Nova York, e coube à equipe local definir o que mais funcionaria no Brasil e em que canais.

Com isso, optou-se pelo uso de mídia em relógios de rua, nos trens do metrô, em painéis das estações de metrô, abrigos de ônibus e abrigos de ônibus digitais. Como não poderia deixar de ser, para uma marca de maquiagem, a M.A.C também aposta fortemente no boca-a-boca, com uma mãozinha da tecnologia. “Nesse mundo novo, mais moderno, o boca-a-boca fica além do presencial. Estamos com força nas redes sociais. A página no Facebook é global e tem sete milhões de fãs. Também estamos no YouTube, com vídeos em português, Instagram e Twitter”, conta Edith.

Mas com a profusão de marcas de produtos de beleza presentes no Brasil, o que diferenciaria a M.A.C? A diretora de marketing da marca considera sua onipresença nos principais eventos de moda do mundo (são cerca de 800 backstages), o que lhe confere o título de autoridade em maquiagem. Uma marca dinâmica, que lança 50 coleções anualmente, gosta de ditar tendências e abraça a diversidade.

Os fundadores da empresa – Frank Angelo e Frank Toskan – criaram, em 1994, um fundo de combate à AIDS/HIV. E todo ano, desde então, as vendas do batom Viva Glam são destinadas ao projeto. Este ano, a cantora Miley Cyrus, protagoniza a campanha, que já teve porta-vozes como Sir Elton John, Eve, Fergie, Rick Martin e Nicki Minaj. Já foram arrecadados para a causa US$ 300 milhões. No Brasil, dez entidades são apoiadas.

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