Plataforma quer reunir mulheres da música

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Plataforma quer reunir mulheres da música

O projeto WME trará agendas de shows e eventos e lançamentos


9 de janeiro de 2017 - 12h17

Claudia Assef e Monique Dardenne: WME quer impactar mercado musical por meio do empoderamento feminino

Claudia Assef e Monique Dardenne: WME quer impactar mercado musical por meio do empoderamento feminino. Foto: Divulgação

Nos anos recentes, tem-se discutido cada vez mais a importância de promover maior equidade de gênero em ambientes de trabalho como agências de comunicação, multinacionais, veículos de mídia e empresas de tecnologia. E na indústria da música? “Há muitas cantoras”, diria o incauto cidadão. Mas quem ganha dinheiro à custa dessas mulheres talentosas muitas vezes são homens. Assim como em outras atividades, o talento feminino encontra dificuldades para abrir caminho em meio aos homens de negócio e, não raro, às altas doses de machismo que imperam no mercado musical.

“Basta olhar para os festivais brasileiros, boa parte deles tem mulheres à frente, que pouco aparecem como realizadoras”, diz Claudia Assef. A jornalista lança oficialmente nessa terça-feira, 10, a plataforma Women’s Music Event (WME), junto à produtora e sócia Monique Dardenne. “Nossa intenção é abrir espaço para mostrar todo esse esforço das mulheres dentro da cadeia da indústria musical, desde as compositoras até as técnicas de som, desde as empresárias até as artistas em si”, acrescenta Claudia.

O WME é o ponto de partida do projeto digital. Um portal trará informações como agenda de shows e eventos, no Brasil e no mundo, e um banco de dados de profissionais do setor. Também terá conteúdo, como informações sobre equipamentos para estúdio e produção, lançamentos musicais, entrevistas e uma série de shows em vídeo, que já tem em vista a cantora Tássia Reis e a rapper Lay.

WNM

Foto: Divulgação

Em março, ocorre a segunda etapa do projeto, com a realização da conferência WME, reunindo seminários, painéis, workshops e duas noites de shows na Biblioteca Mário de Andrade. A programação deverá contar com cerca de 50 mulheres do Brasil e exterior. “Teremos muitas artistas e profissionais importantes compondo os painéis, tanto do mercado atual quanto nomes históricos que nos ajudarão a reconstruir partes importantes do panorama musical brasileiro e mundial”, explica Monique.

Com a consciência de que possuem um grande desafio adiante, elas não desanimam. “Nossa ambição é mudar o mindset da indústria musical como um todo, mas sabemos que isso vai levar tempo. Já vemos um movimento acontecendo, não somos o primeiro evento focado em mulheres na música no Brasil. Felizmente, já existem alguns bem interessantes pipocando pelo País. Mas queremos ser o hub que irá abraçar todos esses eventos e potencializá-los”, afirma Monique.

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