Rugby e jornalismo estão na mira da ESPN

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Rugby e jornalismo estão na mira da ESPN

Canal esportivo aposta na força de seu portfólio para preencher a lacuna da Champions League, que passa para a grade do Esporte Interativo neste ano


5 de janeiro de 2015 - 10h47

Este ano será crucial para a ESPN Brasil. É, afinal, uma entressafra entre dois grandes eventos esportivos: o Mundial de Futebol e os Jogos Olímpicos. Ainda mais crítico será o fato de 2015 ser a primeira vez, depois de 20 anos, que não terá a Champions League em sua grade.

Até então, era a emissora oficial do campeonato europeu no País. A partir de agosto, o produto passa para a grade do Esporte Interativo por pelo menos três anos. O campeonato, que reúne os clubes mais valiosos e os jogadores mais estrelados, tem despertado cada vez mais interesse da torcida e dos anunciantes brasileiros, sendo um rentável investimento televisivo.

Na recente negociação de direitos, o consórcio firmado entre ESPN e Globosat perdeu para uma proposta do EI que, graças a aporte financeiro da Turner, conseguiu levar o torneio com exclusividade na televisão por assinatura por três temporadas. “A Champions League é um ótimo produto, mas é parte de um enorme portfólio que construímos”, afirma German Hartenstein, diretor-geral da ESPN Brasil, citando os campeonatos espanhol inglês e francês, que seguem na grade do canal.

Outra aposta para atrair o espectador é a Copa do Mundo de Rugby, em outubro, em Londres. A modalidade, ainda pouco popular no País, volta a ser um esporte olímpico em 2016, depois de 92 anos fora dos Jogos. A ESPN espera que a proximidade da Rio-2016 atraia mais fãs e curiosos. “A Copa do Mundo de Rugby é o terceiro maior evento esportivo do planeta, depois de Olimpíada e Mundial de Futebol. Faremos uma grande cobertura, diretamente de Londres”, diz Hartenstein.

Abrir espaço para esportes pouco conhecidos dos brasileiros é uma tradição do canal. Assim foi com a NFL, a liga de futebol americano que rende audiência e negócios crescentes para a ESPN. O canal é detentor exclusivo das transmissões da modalidade na TV paga do Brasil e já se prepara para o Super Bowl 2015, final do campeonato, que em fevereiro deste ano será realizada em Phoenix, no Arizona.

Para o canal, jornalismo continua sendo um ativo importante. “Investimos muito neste ano para levar mais interatividade e informação ao público, colocando equipes nos locais dos eventos e ampliando os programas de comentários e análises. Manteremos essa estratégia em 2015, já que os resultados foram ótimos”, garante Hartenstein. Ele afirma que foi o canal esportivo que mais cresceu entre o público masculino de 18 a 49 anos.

“Nossa média de audiência foi 104% maior do que em 2013. Sabemos que a Copa do Mundo teve um impacto grande nesse resultado, mas se desconsiderarmos o torneio, nosso crescimento ainda fica na casa dos 70%. Atraímos novos espectadores que continuaram no canal depois da Copa”, comemora. A ESPN também espera incrementar seu elenco de narradores e comentaristas, área em que sofreu outra baixa importante em 2014: Paulo Vinicius Coelho, que foi para a Fox Sports. “Durante a Copa montamos uma ótima equipe de comentaristas, com jornalistas e ex-jogadores, e continuaremos em busca do melhor para o público”, diz Hartenstein. 

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