O que as agências pequenas podem proporcionar aos grandes profissionais

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Opinião

O que as agências pequenas podem proporcionar aos grandes profissionais

A vantagem dos pequenos empreendimentos é que todos os profissionais envolvidos buscam de certa maneira alcançar o mesmo objetivo, seja ele profissional ou pessoal


1 de dezembro de 2016 - 9h00

Foto: Reprodução

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Não é de hoje que a maioria dos profissionais quer trabalhar em uma grande empresa, que seja conceituada, conhecida, “formadora de opinião”. Aquela agência que, muitas vezes, lhe abre portas por apenas você mencionar o nome. E quem não quer, não é mesmo? São inspiradas nas grandes que nascem as pequenas, todos os dias e cada vez com mais regularidade. As maiores são o alicerce, elas inspiram, mudam conforme necessário e por vezes ditam as regras! Elas proporcionam ao profissional plano de carreira estável, nome conceituado, além de grandes projetos em parceria com empresas conhecidas no mundo todo.

No entanto, às vezes o fato da agência ser grande (tamanho, faturamento, cartela de clientes ou quadro de funcionários) não significa que ela é a melhor opção para você, e também não significa o contrário. É importante que todo profissional, de qualquer segmento, tenha experiências boas e ruins em agências grandes, médias e pequenas. Entretanto, sabemos que em algum momento da vida queremos mais do que apenas trabalhar em um lugar representativo no meio.

Quando passamos por algumas empresas sabemos o que podemos aplicar em outras e o que não podemos aplicar em lugar algum! A vantagem dos pequenos empreendimentos é que eles são pequenos, e que todos os profissionais envolvidos buscam de certa maneira alcançar o mesmo objetivo, seja ele profissional ou pessoal. Quando se é um startup melhor ainda, pois a vontade de mudar, adaptar e inovar é maior, e se faz necessária.

No momento em que mudei de uma grande agência para um startup soube que muitas coisas seriam diferentes, dentre elas: hierarquia, funcionários, clientes e projetos.

Diga não à hierarquia: Por mais cômodo que seja para os gestores terem uma hierarquia na empresa, é também de certo modo preocupante, pois os funcionários não detêm o “poder” em mãos. O poder de escolher o que fazer em um momento de dúvida, de incerteza. O profissional precisa ter autonomia para dar continuidade no projeto que está inserido e desenvolver novos projetos com amparo da companhia, mas não com imposições e cobranças excessivas.

O modelo coletivo significa pessoas trabalhando juntas para um bem maior, em prol de algo a mais para ele e para quem está a sua volta. São pessoas que sabem o que é preciso fazer, quando, onde e como. São pessoas qualificadas que foram contratadas para fazer o que sabem, sem interferências. É o que chamamos de cultura colaborativa, caso um deixe sua responsabilidade de lado, consequentemente afetará todo o ecossistema da empresa.

Fidelize seus funcionários: Assim que ingressei em um startup tive certeza da importância do trabalho coletivo. Toda empresa quer o melhor quadro de colaboradores, pois com bons profissionais haverá bons resultados. Entretanto, trabalhar em agências menores exige bastante do funcionário, pois este precisa ser multidisciplinar, precisa pensar fora da “caixinha”, se adaptar a novas ideias, além de aprender e ensinar. Eles são o alicerce de qualquer empresa, se você consegue funcionários qualificados, alcança resultados palpáveis, e assim os clientes vêm com o tempo. Antes de qualquer iniciativa fidelize seu funcionário, este é o primeiro passo para o sucesso. Não adianta conquistar grandes contas se a rotatividade dentro da empresa é alta. Isso desgasta a harmonia do ambiente empresarial e afeta a relação com o cliente. Geralmente, startups trabalham com palavras-chave como: colaboração, responsabilidade, inovação, autonomia, etc. Esses são pilares fundamentais que mantêm o modelo de negócio autossustentável.

Generalizar para quê?: Não existe cliente pequeno ou grande, existe CLIENTE! Se for uma multinacional ou uma pequena lojinha tanto faz, o trabalho será executado com o mesmo objetivo de performar em prol do cliente e em nome da agência. O cliente pequeno precisa de atendimento e tempo da agência tanto quanto o cliente grande. Mas independente do tamanho é necessário focar no desempenho e nos resultados que o prospect espera. A relação entre agência e cliente precisa ser saudável, pois eles são os nossos “garotos-propaganda”. O segredo para manter o cliente é o mesmo usado para os funcionários em potencial: fidelizá-lo. O mínimo que se pode oferecer a empresa que depositou confiança no seu trabalho é honestidade e comprometimento. É entregar o esperado e se possível superar as expectativas.

Sobreviva com pouco: Qualquer agência quando entra no mercado passa por mudanças, incertezas, dificuldades para contratar e ser contratada. Isso faz parte da trajetória que é abrir uma empresa. O interessante das dificuldades é que elas dizem muito sobre as pessoas e seus comportamentos diante dos momentos de crise. O cliente sempre terá seu projeto executado, mas o mesmo será adaptado de acordo com budget disponível, o projeto é desenhado e executado conforme o orçamento do cliente e da agência. Por isso, as startups têm mais “jogo de cintura” em relação a orçamentos, faturamentos e gastos, pois como nasceram com recursos próprios estão mais adaptadas aos períodos de estiagem.

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