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Iniciativa global incentiva consumo consciente de notícia

News Integrity Initiative conta com fundo de US$ 14 milhões e participações de empresas como AppNexus, Ford Foundation e Facebook


4 de abril de 2017 - 14h34

Empresas de tecnologia, universidades, ongs e outras organizações anunciaram nessa segunda-feira, 3, o News Integrity Initiative, divulgado como um consórcio global para debater e levar melhor entendimento ao público sobre compartilhamento de notícias na internet. A entidade nasce com um fundo de US$ 14 milhões para financiar pesquisa, projetos e eventos relacionados ao tema.

Segundo comunicado, o objetivo principal é debater e aprimorar ferramentas que ensinem a audiência a discernir notícias verossímeis, aumentando a confiança no jornalismo e estimulando o debate público. Os sócios fundadores são AppNexus, Betaworks, Craig Newmark Philanthropic Fund, Facebook, Ford Foundation, John S. and James L. Knight Foundation, Mozilla e Tow Foundation. A iniciativa será administrada pela escola de jornalismo da The City University of New York (CUNY), com supervisão do Tow-Knight Center for Entrepreneurial Journalism.

Ainda integram o consórcio entidades como Constructive Institute na Aarhus University (Dinamarca); Edelman (EUA); European Journalism Centre (Holanda); Fundación Gabriel García Márquez para el Nuevo Periodismo Iberoamericano (Colômbia); Hamburg Media School (Alemanha); International Center for Journalists (EUA); Polis, London School of Economics (Reino Unido); Ecole de Journalisme de Sciences Po (França); The Society of Publishers na Ásia (Hong Kong); Trust Project (EUA); Walkley Foundation (Austrália) e Weber Shandwick (Estados Unidos). Segundo comunicado, a News Integrity Initiative deverá buscar mais financiadores e membros para colaborar com projetos.

Outras iniciativas
Após a disseminação de conteúdo falso ter sido considerado um dos protagonistas de episódios políticos polêmicos, como o impeachment de Dilma Rousseff e a eleição de Donald Trump, diversas empresas têm direcionado esforços para diminuir o problema. Inclusive plataformas de tecnologia como Google e Facebook, por meio das quais boa parte dessas notícias se espalham.

O Google, por exemplo, começou a categorizar e banir sites de conteúdo duvidoso de suas plataformas de publicidade. Além do News Integrity Initiative, o Facebook anunciou que vai desenvolver um selo para atestar a veracidade de conteúdo, e já acertou parcerias regionais, como a firmada com publishers franceses em fevereiro.

No Brasil, empresas como Folha de S.Paulo, Grupo RBS, Lupa e Infoglobo criaram setores de fact checking, aos moldes de iniciativas estrangeiras como o BBC World Hacks; o International Fact Checking Network, do Poynter Institute; e a parceria do Washington Post com o site Snopes.com.

A plataforma de mensagens Flock, destinada a ambientes corporativos, também anunciou recentemente o lançamento de seus serviços de verificação de notícias no Brasil. Links postados em sua interface são verificados, por meio do Detector de Notícias Falsas, e comparados com mais de 600 fontes de conteúdo enganoso.

*Atualizado às 15h04

 

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