Alimento industrializado é considerado menos saudável por brasileiros

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Alimento industrializado é considerado menos saudável por brasileiros

Levantamento de cinco anos do portal Minha Vida mapeia percepções sobre alimentação do consumidor da classe C


19 de fevereiro de 2018 - 17h39

(Crédito: Reprodução)

Depois de realizar o levantamento anual da pesquisa Life Insights: Food Report durante cinco anos, o portal Minha Vida decidiu recolher dados dos cinco relatórios para criar o Index Minha Vida + Saudável, análise que busca trazer a percepção do consumidor, com idade entre 25 e 59 anos da classe C, sobre a saudabilidade dos alimentos para as marcas. “Com esse índice, geramos informações que auxiliam as marcas a montarem suas estratégias de comunicação, pois facilita a visualização da dinâmica do mercado e em quais caminhos apostarem em seus lançamentos e campanhas”, disse Rafael Duarte, coordenador das pesquisas Life Insights do Minha Vida, em comunicado.

Na pesquisa, observa-se que alimentos como manteiga, ovos mexidos, maionese caseira, bacon e carne de porco, se tornaram mais saudáveis diante da percepção do consumidor nos últimos cinco anos e outro grupo, que inclui alimentos como barrinha de cereais, pão de forma branco, óleo de soja, suco de caixinha e margarina, é considerado mais prejudicial.

Duarte afirma que os brasileiros estão cada vez mais conscientes quanto à sua alimentação, visto que produtos associados a dietas, como os shakes industrializados, tiveram queda no ranking dos mais saudáveis. Os alimentos menos saudáveis segundo homens e mulheres que responderam à pesquisa são: os industrializados, como refrigerante, salgadinho frito e biscoito recheado. Entre os mais saudáveis, foram citados: alimentos ricos em fibra, alimentos orgânicos, alimentos funcionais e ovo cozido, entre outros.

O portal ainda aponta que o consumo de alimentos saudáveis é maior entre mulheres. Cerca de 22% consomem fast food e o consumo de refrigerantes diminuiu em 18% em um ano. Na sobremesa, as frutas são preferência de 42% delas e os alimentos de café da manhã são considerados cada vez menos saudáveis desde 2013.

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