Bate papo com uma Free Girl
Entre uma taça e outra, encontrei com a Franki Goodwin, jurada representante do Reino Unido em Promo e Activation, ontem à noite. E daquele papo, três grandes assuntos me chamaram a atenção.
Entre uma taça e outra, encontrei com a Franki Goodwin, jurada representante do Reino Unido em Promo e Activation, ontem à noite. E daquele papo, três grandes assuntos me chamaram a atenção.
20 de junho de 2017 - 10h42
Entre uma taça e outra, encontrei com a Franki Goodwin, jurada representante do Reino Unido em Promo e Activation, ontem à noite. E daquele papo, três grandes assuntos me chamaram a atenção. Primeiro, ela me contou sobre a incrível interconexão entre as mulheres de opiniões fortes nos jurados. Os laços fortes que surgiam ali em função de buscar algo ambicioso e forte globalmente para a nossa indústria.
Essas conexões romperam as categorias e vão formar algo muito importante para o nosso mercado num futuro próximo, sem dúvida. Algo corporativo? Não, tudo pessoal, via Whatsup mesmo. Eu acho que “o bicho vai pegar” como se diz na minha terra e o mundo vai se beneficiar muito disso. Só pra lembrar que esse grupo de Promo e Activation, deu Grand Prix pra “Boost your Voice” e Gold para Fearless Girl. Eu acho que essas 2 premiações, nessa ordem, dizem muito sobre esse tópico.
Segundo assunto: ela me contava como o juri, apesar de ter forte formação digital, estava muito reativo às super tecnologias que não criava uma experiência física, analógica ou presencial na categoria.
Honestamente, tenho percebido esse movimento acontecendo em várias esferas da vida. E não tente ganhar espaço em cima dessa afirmação aqueles que não têm idéia do que o mundo digital pode fazer pela experiência física. Isso não é um álibi ou atalho para o desinformado pular essa fase da vida. Ao contrário, é muito importante entender o que vem por trás de fenômenos como, por exemplo, a venda de vinil no Reino Unido que ultrapassou pela primeira vez a venda de música digital. A curtição sobre a interação física com as coisas, com os objetos, está vindo com tudo, com a finalidade de tornar a nossa experiência pelo mundo mais completa e mais tangível. Se isso vai se tornar uma tendência em geral eu não sei. Mas vale mais a pena experimentar do que ficar esperando os outros concluírem.
Por fim, a terceira conclusão que tiro desse papo é que, apesar da Franki fazer parte do time que trabalhei até meses atrás e de saber que ela é uma diretora de criação maravilhosa, cheia de ambições muito humanas, só agora conversamos como amigos. Por que isso acontece? Por que as pessoas que são colegas de trabalho, apenas no momento em que não trabalham mais juntos se tornam amigos mais comumente? Por que nós, seres humanos, somos tão complicados assim?
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