21 de junho de 2021 - 10h21
Confesso que no início da pandemia global da covid-19, eu cheguei a acreditar que todo esse movimento que estava em marcha estaria nos levando à Era de Aquário, e em breve sairíamos todos muito melhores do outro lado. Sim, eu sofro de otimismo crônico.
Um ano e meio depois, não foi bem assim que as coisas se desenrolaram, mas é evidente que a pandemia forçou todos nós e todos os setores da sociedade a, minimamente, pararem para repensar como existir nesse planeta. Que bom que o Festival de Cannes em 2021 fez a mesma coisa: menos rosé ostentação e mais foco em conteúdo e criatividade.
Trabalho há mais de 20 anos com um pé em estratégia de comunicação em grandes agências e outro com roteiro de televisão, e esse período forçado de reflexão coletiva também me fez repensar como eu gostaria de contribuir no mundo da comunicação hoje: quero construir pontes entre os talentos do mundo do entretenimento e as marcas, para que juntos possamos contar histórias que de fato tocam as pessoas.
E como o universo não erra, reencontrei a Cris Lopes, a melhor produtora executiva e sócia para criar a Aldeia – um coletivo de roteiristas e estrategistas de comunicação que usam técnicas do cinema para ajudar Marcas a contarem suas histórias em qualquer tela.
Então, se ainda estamos no meio da crise e não chegamos “do outro lado”, que a gente possa pelo menos aproveitar os aprendizados deste processo para termos um novo olhar sobre o que significa criatividade e capacidade das Marcas de contar histórias. É isso que eu vou procurar nesse Cannes Lions 2021.
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