Hot, hot, hot
Ver as coisas concentradas, em ebulição, num denominador comum, é interessante
Ver as coisas concentradas, em ebulição, num denominador comum, é interessante
19 de junho de 2018 - 15h28
Eu não sou fã do calor. Como aquele documentário, “Endless Summer”, onde os surfistas mostram a evolução do surf enquanto viajam o mundo buscando as ondas de verão, o meu seria “Endless Autumn” ou, num spin off, “Endless Winter”.
E as lembranças que tenho tenho de Cannes são sempre suadas. Andando pela Croissette (arrependido de não ter vestido chinelos), numa fila apertada do lado de fora do Palais pra ver uma premiação, cruzando o caminho do carrossel do Pica-Aranha, suando na frente do Martinez com a famigerada cerveja de 10 € na mão.
Mas outra lembrança que sempre me vem à cabeça é de uma sensação de reajuste. Se durante o ano todo estamos colocando em prática uma visão de trabalho, essa semana do ano serve para reafirmar ou refinar pontos de vista.
O mercado muda, a gente acompanha, a gente muda o mercado. E ver as coisas concentradas, em ebulição, num denominador comum, é interessante. E importante. E quente.
E desse calor eu sou fã.
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