Libertê. Egalitê. Conectê

21 de junho de 2022 - 11h27

No primeiro dia de festival, em palestras, mentorias e nas salas de júri de duas categorias tive a oportunidade de espiar, uma palavra ressoava pelos quatro cantos: CONEXÃO – no seu sentido mais humano.

Após dois anos de pandemia, um ano sem festival, um ano de festival remoto, parece que CONEXÃO foi o que todos ali vieram atrás. Ideias que se conectam com pessoas, pessoas que se conectam com propósitos, propósitos que se conectam com a realidade. A conexão que traz de volta os pés no chão, conectar-se consigo mesmo, com algo e com os outros. Reconectar-se.

“O que vocês acham mais importante: a criatividade ou a efetividade da ideia?”, perguntou-se aos jurados de Glass: The Lion for change. A efetividade ganhou. A criatividade de ideias vazias parece não fazer mais sentido. A efetividade que conecta, sim. A bem da verdade, uma não existe sem a outra. Porque é no mundo real que se vive, e é aí que se faz a diferença. Essa resposta, nesse júri especificamente, já fala por si só.

Se tem algum legado que todo esse período sombrio parece ter deixado é o olhar atento com os outros. E isso não se vê em ideias vazias. É através de conexões humanas que se cria aquilo que realmente importa.