Qual é melhor ideia do Festival de Cannes?
A melhor ideia do Festival de Cannes não é sua, desculpe, muito menos é minha
A melhor ideia do Festival de Cannes não é sua, desculpe, muito menos é minha
23 de junho de 2017 - 9h18
Tenho procurado encontrar outras perspectivas sobre o Festival. Afinal, todo mundo já conhece os trabalhos. Uma ou outra surpresa. Uma ou outra injustiça. Uma ou outra decepção.
Também tenho a sensação de que as pessoas cansaram um pouco de ler os “aprendizados” de Cannes de cada um. Bom, então, a minha proposta hoje, chegando praticamente ao fim do Festival, é falar sobre a melhor ideia que vi. Na verdade, não só esse ano, mas todos os outros que estive por aqui.
A melhor ideia do Festival de Cannes não é sua, desculpe, muito menos é minha. É o próprio Festival de Cannes. Não se trata dessas ideias admiráveis que encantam pela simplicidade, como Uber, Airbnb, Gympass, onde o ativo não é físico. E nem seria possível lançar um negócio por um app em 1953.
Agora, se a gente parar para avaliar, vai ver que o Festival mesmo com menos inscrições do que o ano passado (e ainda assim é inscrição pra caramba: 41.170), cresceu. Aumentaram as inscrições dos delegados. Sem falar das novas categorias que nascem todos os anos.
Por mais que receba críticas ácidas (e não vou julgá-las se procedem ou não, não é o propósito do texto), o Festival segue sexy, desejado, mexendo com as pessoas.
Não sei quanto tempo o Festival vai seguir assim, mas uma coisa dá para afirmar:
se o Festival de Cannes inscrevesse o Festival de Cannes em Effectiveness, ganharia leão.
Pode apostar.
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