Comunicação

CEO Carlos Domingos sai da McGarryBowen

Fundador da antiga Age, ao lado de Ana Lúcia Serra, executivo vai passar tempo no exterior e escrever livros

i 17 de agosto de 2015 - 4h10

 CEO da McGarryBowen, Carlos Domingos está de saída da agência – que procura no mercado um nome forte para ocupar o posto. “Eu vejo como um ciclo encerrado. Estou há 16 anos na empresa e, recentemente, comecei a fazer uma transição, aproximando os principais executivos de nossos clientes e da mídia”, afirma.

Ele se refere a Luciana Musa (planejamento e atendimento), João Binda (operações), Fabio Saad (mídia), Laura Reis (atendimento) e Valdir Bianchi (criação), este, contratado em março. Eles compõem a linha de frente da empresa. Enquanto o novo CEO não é escolhido, responderão a Abel Reis, CEO da Dentsu Aegis Network Brasil, dona da McGarryBowen, que acumulará a gestão da agência.

Domingos é um dos fundadores da antiga Age, ao lado de Ana Lúcia Serra, que saiu da empresa em 2013, e Tomás Lorente, falecido em 2009 e que ficou na sociedade até 2003.

A agência foi comprada em 2008 pelo grupo Dentsu Aegis, que a alinhou à Isobar – e passou a se chamar Age Isobar. Em 2013, com a saída de Ana Lúcia, Domingos assumiu a presidência. Em junho de 2014, a Age passou a se chamar McGarryBowen e a compor uma rede com escritórios em Nova York (matriz), Chicago, Londres, Xangai e Dusselforf.

Uma das agências de maior destaque no mercado norte-americano na última década, a McGarryBowen é liderada por Gordon Bowen – que está ajudando na escolha do novo CEO do escritório brasileiro.

Oportunidades à vista

Domingos avalia que sua saída ocorre em um momento no qual a migração de Age para McGarryBowen já foi assimilada pelo mercado. “De 2013, quando assumi a presidência da Age, até agora, houve um crescimento de 55% nas receitas da agência. Conquistamos clientes como Lupo, Intel, Center Norte, Embratur e ESPM. Em 2015, está previsto crescimento de 25%”, afirma o executivo.

Domingos afirma que vai passar uma temporada no exterior – possivelmente Londres. “Quero me reciclar e finalizar dois livros”, diz. O primeiro é a sequência de Oportunidades disfarçadas, best seller com 60 mil exemplares vendidos – que mostra cases de empresas que transformaram problemas em oportunidades. Outro livro é sobre as transformações que a propaganda está vivenciando – em uma comparação com a revolução criativa dos anos 1960. “Eu já iniciei, mas não tenho tido tempo de terminar”, afirma.

Após a temporada fora, Domingos, que diz amar propaganda e gestão de empresas, garante que pretende retornar ao mercado publicitário brasileiro.

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