De olho no mercado, Wave lança área de PR
Júri da categoria será presidido por Letícia Lyra, da Edelman
Júri da categoria será presidido por Letícia Lyra, da Edelman
Felipe Turlao
6 de abril de 2012 - 11h43
Seguindo a tendência dos principais festivais do mundo, o Wave Festival in Rio implementa a categoria de PR, que irá reconhecer as melhores estratégias de relações públicas da América Latina.
O júri será liderado por Letícia Lyra, presidente da Edelman Significa, e composto também por Kiki Moretti, da Inpress Porter Novelli, pela argentina Verónica Cheja (Urban PR), o chileno Francisco Javier (ICC Crisis) e o colombiano Rodrigo Tarquino (Publicis). Os prêmios serão entregues no dia 25 de abril, no Copacabana Palace.
Para Leticia, o evento será uma grande oportunidade de intercâmbio. “Hoje, um festival de comunicação precisa abraçar outras frentes, e as relações públicas vêm tomando um lugar de mais destaque. Por isso, é importante um festival da região seguir essa tendência tão rapidamente. No Wave, teremos pessoas de todos os segmentos da comunicação circulando e isso irá estimular maior integração”, analisa.
Em relação aos prêmios, segundo ela, o Brasil está um passo adiante dos demais países latinos em termos de planejamento e estratégia, bem como pelas características do mercado, que é mais próximo ao que se faz de melhor no mundo. Por outro lado, o Wave será uma grande oportunidade para conhecer trabalhos de fora. “Alguns países da América Central, por exemplo, têm o segmento de relações públicas mais próximo do modelo norte-americano, com estrutura de imprensa e modelos de comunicação muito parecidos”, analisa.
Para Letícia, os trabalhos mais interessantes deverão envolver estratégias digitais e ações de relacionamento com funcionários, duas áreas que, segundo ela, apresentam grande crescimento no segmento.
O mercado de relações públicas passa por um momento de consolidação no Brasil. Recentemente, a S2Publicom foi adquirida pelo Interpublic, o Publicis assumiu o controle acionário na Andreoli MS&L e a Edelman comprou a Significa. Além disso, a ADS fez parceria com a rede Ecco e uma das duas maiores do setor, a CDN, acumula 11 anos de acordo operacional com a Fleishman-Hillard. Mas seu capital é 100% nacional, assim como o da FSB.
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