GF lança plano para acabar com pobreza das favelas antes da colonização de Marte
Numa "corrida social x corrida espacial", a Gerando Falcões, comandada por Edu Lyra, lança plano de ação que usa "ciência de foguete" para colocar a pobreza no museu
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Carolina Huertas
16 de julho de 2021 - 15h24
A Gerando Falcões apresentou o programa Favela-X, um plano com ações para transformar a pobreza da favela em peça de museu antes de Elon Musk chegar a Marte com a Space-X. A ONG quer implementar soluções que impactem a vida de mais de 14 milhões de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Segundo pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o brasileiro da ponta demora, no mínimo, nove gerações para sair da pobreza extrema. Levando em conta que cada geração dura 25 anos, uma família demora, no mínimo, 225 anos para sair da pobreza. E para diminuir o impacto e acelerar a transformação, o projeto une as ações da GF e aposta em três iniciativas: o lançamento de uma plataforma para doações recorrentes e as missões Favela Inovação e Favela 3D.
Com as doações recorrentes, o doador poderá contribuir mensalmente, com uma quantia que puder, para ajudar os projetos de combate à pobreza. Já o Favela 3D, quer transformar as favelas em favelas 3D – dignas, digitais e desenvolvidas – por meio de um amplo networking e uma coalização entre ações do governo, investidores e terceiro setor.
“Desde o início da nossa atuação, há 10 anos, nós dialogamos com as classes mais altas, não apenas em busca de recursos, mas também para adquirir conhecimento em gestão. Porém, precisamos do apoio de uma rede consolidada e duradoura. A contribuição recorrente tem como objetivo chamar a atenção para essa luta, que vai exigir esforços de todos nós”, explica o CEO e fundador da Gerando Falcões, Edu Lyra.
Enquanto isso, a missão Favela Inovação conta com a Falcons University, uma universidade de aceleração de talentos e desenvolvimento de líderes sociais para serem ferramentas e canal de soluções, através de conhecimentos em gestão, inovação, recursos humanos, uso de dados, captação de recursos, finanças e negócios sociais e desenvolvimento das habilidades socioemocionais, para que possam aplicar em suas localidades os programas da ONG. E também projetos de inovação e sustentabilidade, como o co-branding, que gera negócios para as empresas e garante receitas recorrentes para os programas e um consumo de impacto social nas favelas, e o Corona no Paredão, que já arrecadou cerca de R$ 65 milhões e entregou mais de 431 mil cestas básicas, impactando mais de um milhão de pessoas pelo Brasil.
“Enquanto Elon Musk participa de uma corrida para ver quem domina o espaço primeiro, nós estamos em uma corrida social, para acabar com a desigualdade e colocar a pobreza no museu. O Favela–X vem para fazer da corrida social uma realidade, por meio da educação, da capacitação, da liderança, de unidades aceleradas e projetos de transformação sistêmica das favelas. Uma coisa eu garanto: transformar as favelas é muito mais barato do que colonizar Marte”, finaliza Lyra.
O novo projeto de ampliação dos impactos GF com um plano de ação, conta com um vídeo que foi divulgado em suas redes sociais e apresenta a proposta, convidando os interessados na mudança a contribuir. A ação contará também com parceria de influenciadores até o final do ano.
http://www.youtube.com/watch?v=7llA4D06ciU
**Crédito da imagem do topo: Skitterphoto/Pexels
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