Glaucio Binder deixa Fenapro após seis anos

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Teresa Levin
28 de outubro de 2019 - 10h27

Glaucio Binder ocupou a presidência da Fenapro nos últimos seis anos (Crédito: Divulgação)

Após dois mandatos, Glaucio Binder, sócio e diretor e atendimento da Binder Visão Estratégica, deixará a presidência da Federação Nacional de Agências de Propaganda (Fenapro). Quem assumirá o lugar do publicitário na liderança da entidade a partir de dezembro é Daniel Queiroz, COO do Grupo Duca e sócio da Ampla Comunicação, que tem sede em Recife. Ele também é o atual presidente do Sindicato das Agências de Propaganda de Pernambuco (Sinapro-PE). Dudu Godoy, vice-presidente executivo do Grupo DAN e presidente do Sinapro-SP, ocupará o cargo de vice-presidente da Fenapro ao lado de Queiroz.

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No tempo em que esteve à frente da Fenapro, Binder se dedicou a aumentar a percepção de relevância das agências na economia. “Entendi que não seria um trabalho simplesmente da porta para fora, mas sim para dentro, de conscientização por parte das agências da necessidade de entregarem soluções de comunicação cada vez mais completas para um mundo que já está se transformando há algum tempo”, diz, acrescentando que as soluções digitais se incorporaram de forma significativa à realidade das agências, embora inicialmente nem todas percebessem a necessidade de estarem inseridas neste universo. “Também conseguimos implementar nas agências a ideia de que gestão é fundamental. Fizemos um trabalho importante de auto conhecimento que se retratou mais fortemente em um estudo de design thinking, por exemplo”, recorda.

Na visão de Binder, o mercado tem agora como desafio o combate ao que classifica como miopia coletiva do momento, onde se discute muito métricas. Em sua visão, elas são importantes para alcançar objetivos de comunicação com um resultado palpável. “Mas isso mostra que hoje vivemos um momento da comunicação muito voltado para o presente, o agora, para resultados. Mas o futuro das marcas está se comprometendo. De maneira geral, hoje se gasta uma energia muito grande para cada ação naquele momento, mas o preço que se paga é o esquecimento sobre o futuro”, alerta.

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