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Melhor Emprego do Mundo três anos depois

Vencedor da campanha australiana, Ben Southall fala sobre experiência


27 de abril de 2012 - 11h38

Você deve se lembrar que três festivais de Cannes atrás uma campanha massiva da Tourism Queensland que procurava por um zelador para uma ilha tropical na Austrália ganhou imensa repercussão, sem mencionar os prêmios. A campanha “Melhor Emprego do Mundo”, da CumminsNitro, obteve com louvor três premiações de Cannes em 2009: PR, Direct e o Grand Prix de Cyber.

A campanha foi um sucesso surpreendente e ganhou o primeiro prêmio de PR da competição (no lugar de premiar agências mais conhecidas ou conceitos mais elaborados, como Droga5´s da comediante Sarah Silverman para a campanha de Barack Obama nas eleições), o júri foi quase unânime, considerando a ideia da publicidade como algo “muito simples”.

Mas se você perguntar a Ben Southall, o britânico que conseguiu a vaga de zelador, o emprego era tudo – menos simples. Em 2009, Southall ficou maravilhado ao descobrir que havia deixado para trás 34 mil candidatos e conseguido o emprego, que veio acompanhado pela quantia de US$ 150 mil em uma vila de luxo na Ilha de Hamilton, em Queensland.

Três anos depois, a BBC decidiu checar Southall para saber o que ele tem feito e como ele se saiu no trabalho. O que eles descobriram foi que, apesar das imagens de águas puras e azuis, praias e eventos importantes – tais como transmissões para o programa da Oprah para mais de 140 países e uma série de seis partes para a National Geographic – o trabalho tinha suas desvantagens.

“O trabalho em si não era o que ele imaginava que seria”, relatou a BBC. “Na época em que vi o anúncio, pensei que seria viver em uma ilha deserta, como Tom Hanks em ‘O Náufrago’”, disse Southall ao conglomerado. Ele continuou: “Eu trabalhei muito; a campanha deveria ter sido chamada de ‘Emprego mais Ocupado do Mundo’. Todo dia era uma experiência diferente: andar de jet sky, se hospedar em um resort cinco estrelas, mergulhar – e depois escrever sobre isso”.

O vencedor da campanha pode parecer ingrato pela oportunidade que teve de estar em um paraíso e ser pago por isso. E, segundo a publicação, parece que os nativos da ilha também concordam, e tentaram se vingar, segundo a BBC relatou “O trabalho também não era isento de riscos, pelo menos não quando Southall foi queimado por uma água-viva Irukandji, cujo veneno pode ser letal.” 

(*) Advertising Age

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