Pensou que era só uma marquinha, né?

Buscar
Publicidade

Ponto de vista

Pensou que era só uma marquinha, né?


15 de abril de 2011 - 10h54

Há 18 anos, quando trouxemos o conceito de Branding para o Brasil, a compreensão do assunto não era tão clara. Hoje entende-se um pouco melhor, mas ainda esbarramos em alguns equívocos. “O que é Branding? É fazer logomarca? Redesenhar marcas? É o substituto da publicidade? Ou é design?”. Parece mentira, mas perguntas assim ainda acontecem.

Culpa nossa, que não falamos claramente sobre o tema. Então resolvemos pensar como o Skype. Sabe o que ele diz em seu guia oficial de Marca? Que tudo o que é comunicado em nome dele deve ser entendido por todos. Todos mesmo. “Pergunte a sua mãe se está claro. Se não estiver, refaça”. Essa é a diretriz-chave que o programa de ligações e mensagens instantâneas mais friendly do planeta recomenda para quem trabalha com a sua Marca. Seja na estratégia de negócios. Seja na estratégia de comunicação.

É isso que falta. Com certeza precisamos ser mais claros – e vamos usar este espaço, toda semana, para isso. O primeiro passo é entender que Branding nasceu para fazer com que a Marca cumpra seu papel no negócio da empresa. Para isso se constrói, antes de mais nada, uma plataforma da Marca, que é composta de essência, atributos racionais, atributos emocionais, missão, visão, valores, atitudes, posicionamento e propósito. Tudo isso em uma jornada profunda e desenvolvida em conjunto com os principais executivos das empresas e suas diversas expectativas – o que demanda tempo, investimento e comprometimento.

E só depois vem a logomarca em si. Porque ela não é e nunca poderá ser um acerto aleatório de estética. Marca é estratégia. É puro negócio e precisa, invariavelmente, refletir a essência e o propósito de uma empresa. Caso contrário, ela vira só uma marquinha. E aí, não há como negar: design vira commodity.

wraps

Publicidade

Compartilhe

Veja também