Publicis, Suno e Gut são as que mais fazem produções com diretoras
Três agências são as que mais executaram trabalhos com mulheres à frente do audiovisual em 2022, aponta relatório do Free the Work
Publicis, Suno e Gut são as que mais fazem produções com diretoras
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Nota atualizada em 29/03 às 17h26
O Free the Work divulgou, na terça-feira, 21, a edição de 2023 da pesquisa anual para o grupo de diretoras que compõem o movimento no Brasil. O balanço foi apresentado durante evento com diretoras e representantes do Free the Work, da Apro e da ONU Mulheres.
Realizado junto a 45 profissionais que participam da comunidade, o levantamento aponta que 91% das participantes são representadas por alguma produtora audiovisual.
E, apesar de 2022 ter sido um ano menor turbulento do que os anteriores, 55,6% das mulheres ainda sentem que os próprios trabalhos foram prejudicados pelo período pandêmico. Menos da metade (40%) acreditam que houve aumento do volume de pedidos de orçamento em relação a anos anteriores.
Publicis, Suno e Gut dividem a primeira posição enquanto agências que mais fizeram trabalhos com mulheres na direção audiovisual, representando 17,8% do total.
A WMcCann (35,6%) foi a que mais apareceu no ranking das agências que mais orçaram produções com dirigidas por mulheres, seguida pela Publicis (33,3%). Empatadas em terceiro lugar estão BETC Havas e Gut (31,1% cada).
Africa e CP+B aparecem na sequência, com 13,3% das menções cada uma. Segundo Marianna Souza, presidente da Apro e porta-voz do Free the Work no Brasil, apesar de a Publicis encabeçar pela quinta vez o ranking, na comparação com anos anteriores não houve tantos empates técnicos entre as primeiras colocadas.
“Sabemos que ainda existe um longo caminho a ser percorrido. Porém, essa última pesquisa demonstra uma diversidade maior nas agências e como o trabalho de equidade de gêneros vem evoluindo dentro do meio publicitário, ainda que a passos lentos”, diz a presidente, em nota.
Desde que firmou parceria com a Aliança Sem Estereótipos da ONU Mulheres, que, no ano passado, a Apro estabeleceu metas de ter pelo menos uma diretora na fase de concorrência por projetos audiovisuais. Outros objetivos são a inclusão de uma porcentagem progressiva na participação de mulheres nas equipes técnicas, sendo 20% de mulheres na composição da equipe no primeiro ano, 30% no segundo ano e 50% do total no quarto ano.
Os segmentos que têm maior participação de mulheres na direção continuam os mesmos de 2021, mas com alguma mudança na ordem. Beleza e moda ocupam o primeiro lugar (64,4%); lifestyle aparece em segundo (37,8%); enquanto documental e testemunhal vêm em terceiro (31,1%).
A maior parte (84,4%) das respondentes, porém, relatam trabalhar com diversas temáticas, aumento de 6,4% em relação ao ano anterior, que ouviu 41 diretoras.
Ver a queda desse dado sinaliza que o mercado está reconhecendo o talento das diretoras e toda a versatilidade delas, observa Mariana Youssef, embaixadora do Free the Work no Brasil.
A aliança entre as duas partes também tem trabalhado para que posições de liderança sejam ocupadas por mais mulheres diversas. Para isso, investem em ações de mentoria e promoção de talentos junto a anunciantes.
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