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Branded content amplia cocriação entre agências e veículos

Eduardo Simon, CEO da DPZ&T, comenta a ação de branded content da Natura no Esporte Espetacular e a maior flexibilidade na concepção de formatos


27 de fevereiro de 2018 - 7h24

 

A série surgiu dentro da área de mídia da DP&T para lançar o Kaiak Aero, linha masculina da marca

Proximidade em projetos estruturados e maior número de interlocutores. Essa premissa guia a relação de muitas agências e empresas de mídia no contexto atual. Essa é a definição de Eduardo Simon, CEO da DPZ&T, para ilustrar o mais novo projeto da agência lançado no domingo, 25, em uma parceria que envolve a agência, a Globo e a Natura.

A série Dias de Kite é uma ação de branded content que será exibida aos domingos no “Esporte Espetacular”. O conteúdo em cinco episódios traz a apresentadora Cris Dias acompanhando os circuitos do Brasil para a prática do kitesurf, em percursos que incluem São Miguel do Gostoso (RN), Jericoacoara (CE), Cabo Frio, Búzios e Praia Seca (RJ) e o encontro das águas dos rios Negro e Solimões (AM). A série surgiu dentro da área de mídia da DPZ&T para lançar o Kaiak Aero, linha masculina da Natura.

Eduardo Becker, diretor de comercialização de mídias digitais da Globo, define a cocriação presente no projeto. “Foi desenvolvido a seis mãos e é um exemplo de como trabalhamos de forma integrada em várias plataformas, com total adequação de conteúdo e alinhamento com a marca, buscando sempre os melhores resultados de branded content”, afirma. No caso da Globo, o ineditismo está no fato de uma marca ser inserida no jornalismo de forma orgânica.

“O conceito foi muito bem materializado com o conteúdo multicanal, seja na TV aberta ou nos canais digitais potencializando o engajamento e consideração em relação ao produto. Este projeto é fruto do trabalho em conjunto entre Natura, DPZ&T e Globo”, complementa Paulo Ilha, Head of Media da DPZ&T. A série foi inspirada no conceito “Vivo como o vento”, que surgiu a partir de uma pesquisa conduzida pela agência DPZ&T, na qual os entrevistados indicaram que o vento “faz com que as pessoas se sintam vivas”.

 

Eduardo Simon: “já não existe mais restrições, hoje você senta com o jornalismo, com a produção, o número de interlocutores aumentou”

E essa integração e conceitos, apontados por Becker e Ilha, é que Eduardo Simon define como “flexibilidade nas relações atuais” entre agências e plataformas de conteúdo. “Já não existe mais restrições, o número de interlocutores aumentou e a riqueza nessa parceria resulta em projetos que, muitas vezes, nem se enquadram em rótulos específicos”, diz Simon.

Simon relembra a campanha criada para o Itaú, em 2015, em que o grau de envolvimento de marca, agência e veículo também foi alto. Na ocasião, a marca inseriu um curta-metragem de três minutos no intervalo da novela A Regra do Jogo para promover o programa Itaú Criança, iniciativa da Fundação Itaú Social. “Muitas vezes, em projetos como esse da Natura e do Itaú, é até difícil de precificar ou definir um rótulo, mas a interlocução  e a relação entre agência e veículo foi importante para que cases assim fossem construídos”, diz Simon.

 

No caso da Globo, o ineditismo está no fato de uma marca estar inserida no jornalismo de forma orgânica

“A publicidade sempre teve um papel de ir moldando alguns formatos. O top de cinco segundos foi assim, o merchandising foi assim, e vários outros exemplos. E o que o digital também trouxe para essa equação foi a contribuição de que é necessário maior flexibilidade na criação de novos tipos de conteúdo”, ressalta Simon.

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