Propeg defende direito de atender a Caixa

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Propeg defende direito de atender a Caixa

Após banco cancelar contrato com a Borghi/Lowe, por envolvimento na Operação Lava Jato, a agência baiana entra com recurso para atender a conta


25 de junho de 2015 - 4h56

Quando disputou a concorrência para atender a Caixa Econômica Federal, em 2013, a agência baiana Propeg ficou em quinto lugar. As quatro primeiras colocadas foram Borghi/Lowe, Artplan, Heads e Nova/SB. No edital, constava a informação de que o número de agências seria quatro.

Após o banco cancelar contrato com a Borghi/Lowe, atual Mullen Lowe Brasil, em abril, por envolvimento com a Operação Lava Jato, a Propeg reivindica seu direito de assumir a quarta vaga. A agência baiana confirmou que entrou com recurso administrativo na área jurídica da Caixa para defender sua garantia de estar no grupo que atende a conta. “Temos o direito de figurar entre as quatro agências publicitárias exigidas em edital do processo seletivo realizado pelo banco há dois anos, já que o contrato com uma das agências não foi renovado”, diz a Propeg.

Ao Meio & Mensagem, a Caixa não especificou se está avaliando o caso específico da Propeg, apenas reiterou que seus atuais contratos foram renovados em abril. “Eles possuem vigência até 22 de abril de 2016, podendo ser renovados por igual período até 2018”

A Borghi/Lowe deixou de atender a Caixa quando seus contratos com o banco passaram a ser investigados pela Operação Lava Jato – sob a acusação de ordenar repasses de BVs de produção diretamente às contas do ex-deputado federal André Vargas (sem partido), a título de pagamento de propina. O envolvimento levou a agência a fechar seu escritório em Brasília, no último dia 1º de junho. Depois disso, após uma mudança global na marca da rede, a agência brasileira passou a se chamar Mullen Lowe Brasil.

A Caixa Econômica é a quarta maior compradora de mídia do País, segundo o ranking Agência e Anunciantes, de Meio & Mensagem. Em 2014, o banco investiu R$ 781,4 milhões em compra de espaço publicitário, alta de 34% em relação ao ano anterior.

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