Recall e dúvidas sobre segurança afetam imagem da Samsung

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Recall e dúvidas sobre segurança afetam imagem da Samsung

Marca enfrenta gestão de crise após problemas com o Galaxy Note 7 em vários países


13 de setembro de 2016 - 15h06

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Imagem de um aparelho que pegou fogo enquanto carregava.

As ações da Samsung caíram mais de 6% na última segunda-feira, 12, após a empresa coreana ter anunciando um recall do Galaxy Note 7, devido a informações de casos de em que o celular estaria pegando fogo.

No último domingo, 11, a Samsung, líder mundial em telefonia móvel, pediu aos usuários do aparelho no mundo todo que o desliguem para evitar acidentes. No dia 2 de setembro, a fabricante já havia anunciado a suspensão das vendas e o recall, pois, em alguns casos, suas baterias poderiam pegar fogo durante a recarga.

Uma estimativa feita pela Factset, empresa responsável por fornecer dados de mercado e econômicos a investidores, aponta que a Samsung teria perdido US$26 bilhões do seu valor de mercado. “A situação da Samsung é cada vez mais séria e complicada, na medida que mais autoridades de todo o mundo pedem a seus cidadãos que deixem de usar o Note 7”, afirmou Hwang Min-Sung, analista da Samsung Securities.

A retirada de mercado do modelo -que até agora teve 2,5 milhões de exemplares vendidos em dez países poderá representar perdas consideráveis, segundo o analista. O recall – que é o primeiro envolvendo os smartphones da marca – causou um impacto negativo na reputação da empresa, em um momento em que ela encara concorrências cada vez maiores em todos os segmentos.

Koh Dong-Jin, o head da área de mobile da Samsung, afirmou anteriormente que devido à grande quantidade de dispositivos no mercado, a preparação para trocas levaria cerca de duas semanas. “Nós estamos pedindo para os usuários desligarem seus aparelhos e realizar a troca assim que possível”, afirmou o executivo em um comunicado no último sábado, 10, e ainda disse que a empresa está colaborando com os órgãos regulatórios ao redor do mundo.

Ele ainda aconselhou as pessoas a usarem outros celulares que serão emprestados pela empresa até que um novo Note 7 com baterias sem defeito sejam providenciados. “Nós encorajamos os consumidores do Note 7 a procurarem o seu local de compra ou o call center local o mais rápido possível”, escreveu no comunicado.

Em seu posicionamento oficial, a Samsung relatou que até o dia 1º de setembro teriam ocorrido 35 casos globalmente e que está realizando uma inspeção completa com os fornecedores para identificar possíveis baterias afetadas no mercado onde os produtos já foram vendidos. “No entanto, como a segurança dos nossos clientes é uma prioridade absoluta para a Samsung, interrompemos as vendas do Galaxy Note7 nos países onde o produto já estava sendo comercializado”, afirmou a empresa. O produto não foi comercializado no Brasil e o lançamento foi adiado.

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