Mitos e verdades sobre youtubers

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Mitos e verdades sobre youtubers

Apesar do grande número de influenciadores atuando com marcas, alguns aspectos desse relacionamento ainda não são compreendidos


6 de julho de 2017 - 9h54

Uma ação de marca em um canal do YouTube é conteúdo? Influenciadores fazem merchan? Ele ainda não tem milhões de seguidores, vale contratar? Essas e muitas outras perguntas são comuns quando o assunto é trabalhar com youtubers. Apesar de cada vez mais exemplos de marcas atuando com influenciadores, muitos aspectos dessa relação ainda não são compreendidos.

A pedido de Meio & Mensagem, a youtuber Tatiany Leite listou seis considerações feitas sobre o mundo dos youtubers que não são totalmente claras ao mercado. “É importante lembrar que o boom dos criadores de conteúdo não é exclusivamente brasileiro e que falta compreensão do que de fato eles são e oque fazem”, diz Tatiany.

Recém-contratada pela agência 301, especializada na elaboração de estratégias de marketing de conteúdo em vídeo, Tatiany foi coordenadora terceirizada para projetos no YouTube Space em São Paulo. Além de ter participado da produção de três grandes projetos para a plataforma como “Mulheres criadoras”, em 2016, para o Dia das Mulheres e “Por que mulher não pode?”, em 2017.

 

Tatiany Leite (Crédito: Reprodução)

É do mundo
É importante lembrar que o boom dos criadores de conteúdo não é exclusivamente brasileiro. Grandes nomes como Disney, Coca-Cola e até o próprio governo americano (veja as entrevistas feitas por youtubers com Barack Obama) também estão patinando para tentar sincronizar seus conteúdos e estratégias com nomes até então desconhecidos que passavam longe da conhecida mídia offline. Logo, antes de fazer qualquer projeto, lembre-se que o desafio é mundial e que ninguém, ainda, sabe ao certo o que fazer ou por onde começar.

Ah, esses artistas!
Outra coisa interessante é a falta de compreensão sobre o que realmente são os criadores de conteúdo: Influenciadores? Apresentadores? Artistas? Em uma plataforma tão democrática como o YouTube (onde você consegue aprender de química e física ou arear panelas) é um tanto complexo criar uma única definição. Mas, que tal entender que todos – sem exceção – são criadores de conteúdo? Afinal de contas, não é sobre isso a internet?

Let me google that for you
Criadores de conteúdo são, antes de mais nada, pessoas. E, enquanto seres humanos, estão passíveis de cometer os mais diversos erros ou, minimamente, mudar de opinião sobre o que dizem ou fazem. Mas, enquanto estivermos na internet, não devemos (ou não deveríamos) observar com pedras na mão, uma vez que é sempre importante fazer uma pesquisa para saber se o influenciador tem uma ideia que ande de acordo com a sua (sendo você parte do público, parte das empresas ou outro youtuber).

Já posso lotar o estádio do Pacaembu
Números não são tudo. Em um mundo onde vemos bilhões, milhões e vários algoritmos por onde andamos, é importante saber que um público engajado é mais importante do que trilhões de olhos só passando pelo seu conteúdo e não entendendo sobre o que se trata. Hoje mesmo, quando falamos de ganhos no YouTube, a prioridade sempre será o que chamamos de WatchTime, isto é, o tempo de visita. Quanto mais o tempo o público fica no vídeo (o cálculo só aumenta e melhora se, por exemplo, um único visitante ver mais do que um vídeo por canal), maior será o seu valor dentro (e fora) da plataforma. Com isso em mente, é importante pensar em qualidade.

Mi casa es mi marca
A melhor parte de ser um criador de conteúdo é entender que seu posicionamento de marca é de extrema importância. Quando você cria um canal ou um projeto, tudo que é dito pode virar um case e te ajudar a se posicionar enquanto empresa. Não esqueça que tudo pode propiciar bons negócios e empreendimentos futuros.

Liberdade de conteúdo
Enquanto tivermos um espaço, a melhor parte da internet é ser um lugar onde qualquer um pode falar. Nunca antes vimos, na mídia em geral, discursos tão empoderados, criadores de conteúdo das mais diversas minorias e um debate que – o mais importante – deixa aquela pulga atrás da orelha. E essa é a melhor parte da internet. Poder debater e discursar sobre conteúdos que nunca apareciam nas mídias mais antigas e, assim, ir mudando o mundo de pouquinho em pouquinho.

Assista à série de vídeos sobre influenciadores e marcas.

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