Microsoft cria índice para analisar tendências de trabalho

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Microsoft cria índice para analisar tendências de trabalho

Primeiro relatório aponta crescimento de 1.000% em março no número de vídeo chamadas, em função do isolamento social imposto pela Covid-19


13 de abril de 2020 - 6h00

A Microsoft acredita que a mudança de hábitos, agora na marra, será levada pelas pessoas adiante, mesmo depois do fim da crise do coronavírus (Crédito: Eva Katalin / iStock)

Em consequência das mudanças abruptas causada nos hábitos de trabalho e estudo de milhões de pessoas globalmente, em consequência da pandemia e a necessidade de isolamento social, a Microsoft está lançando um Índice de Tendências de Trabalho e acaba de divulgar o primeiro relatório a respeito.

Segundo a empresa, o relatório utiliza o Microsoft Graph para analisar tendências de produtividade e como cenários de trabalho remoto estão mudando a maneira como as pessoas se conectam. “O intuito da Microsoft em compartilhar essas ideias, ao mesmo tempo em que protege os dados pessoais e organizacionais, é que seus clientes possam aprender com os pontos positivos e planejar o futuro”, afirma a empresa em comunicado. Vale lembrar que a plataforma Zoom, de videoconferências, que vem sendo amplamente utilizada enfrenta questionamentos por conta de falhas graves de segurança, daí o fato de a Microsoft enfatizar aspectos ligados à segurança.

No primeiro relatório, divulgado no final da semana passada, as informações são divididas em quatro tópicos. O primeiro diz respeito à descoberta de novas maneiras de as pessoas se conectarem e serem produtivas, quando se trabalha em isolamento. A empresa registrou novo recorde diário de 2,7 bilhões de minutos de reunião em um dia (aumento de 200% sobre 900 milhões registrados em março). Além disso, aponta que 183 mil assinantes em 175 países estão usando o Teams for Education, sendo uma das demandas que cresceu a capacidade de baixas relatórios dos participantes.

Quanto ao uso de vídeo chamadas, o relatório aponta que os usuários do Teams têm ativado vídeo duas vezes mais do que antes da pandemia, o que indica a busca de simular o contato físico, por meio do contato visual. O total de vídeo chamadas cresceu 1.000% em março, sendo que países como Noruega e Holanda se destacam nas reuniões que incluem vídeo, com índice de 60% do total de reuniões.

Uma terceira tendência observada no relatório é o uso do celular como mecanismo de conexão, nos países e indústrias mais impactados pela pandemia, uma vez que as pessoas estão trabalhando em horários flexíveis, tentando equilibrar o lado corporativo com a vida pessoal. O número de usuários do Teams em dispositivos móveis cresceu mais de três vezes, desde o início de fevereiro até 31 de março e foi maior particularmente na Espanha e Itália. O tempo de uso pelas pessoas também aumentou em uma hora.

Por fim, a Microsoft aposta que este momento “mudará a maneira como trabalhamos e nos conectamos para sempre”. Utiliza a China como base para exemplificar a tendência. Lá, mesmo com parte das pessoas sendo liberadas para voltar ao trabalho, o número de novos usuários por dia do Teams ainda é duas vezes maior que o registrado no final de janeiro. Além disso, o número de usuários ativos da ferramenta naquele país continua crescendo, semana a semana.

 

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