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Expedição Voz dos Oceanos dará volta ao mundo estudando poluição

Corona, Kaiak, Faber Castell e Sabesp patrocinam iniciativa para conscientizar a população por meio do engajamento digital e em desdobramentos educacionais e científicos


27 de agosto de 2021 - 19h12

Para expandir o impacto e gerar transformação através da expedição o projeto conta também com as vertentes Vozes do Oceano Científico, Vozes do Oceano Inovação Aberta e Vozes do Oceano Educação (crédito: reprodução)

No próximo domingo, 29, a Família Schurmann e a tripulação do veleiro Kat iniciarão a expedição Voz dos Oceanos, um projeto de volta ao mundo que tem o intuito de conscientizar as pessoas sobre o lixo plástico nos oceanos e dar visibilidade a soluções que estão sendo desenvolvidas para combater esse problema. A expedição parte de Balneário Camboriú, Santa Catarina, passará por 60 pontos do planeta ao longo de dois anos e conta com o apoio global do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e os patrocinadores: Corona, Kaiak (Natura), Faber Castell e Sabesp. 

“Nós tivemos um momento de virada de chave para esse nosso destino. Foi na ilha West Fayu, não habitada, onde em 150 metros de praia recolhemos mais de 30 sacos de lixo. Ali ficamos realmente chocados e decidimos que precisávamos dar algo a mais. Também notamos que quando postamos isso nas redes sociais as pessoas queriam falar a respeito, o que nos motivou ainda mais de compartilhar o que estamos vendo. Quando chegamos dessa expedição,  no final de 2016, sentamos e decidimos fazer um projeto que tenha a ver com salvar os oceanos e ajudar a humanidade. Nos últimos quatros anos nos unimos como família, com amigos, parceiros, patrocinadores, para construir algo transformador. Nossa ideia não era simplesmente falar do problema, queremos mudar essa narrativa e começar a falar de solução”, explica David Schurmann, CEO do Vozes do oceano.

A bordo do veleiro estarão: Vilfredo Schurmann, capitão, Heloisa Schurmann, pesquisadora, Wilhelm Schurmann, skipper, Erika Ternex, chef de cozinha, Carmina Reñones, assistente de câmera, Alan Schvarsberg, diretor de fotografia e Jeferson França, criador de conteúdo digital. A tripulação irá registrar e compartilhar em suas redes tudo que for encontrando pelo caminho. “Quando saímos pela primeira vez, em 1984, as pessoas demoraram 10 anos para ter acesso às fotografias, histórias e tudo que a família viveu, porque não tinha internet, você escrevia cartas. Hoje, graças à evolução da tecnologia, todos vamos poder acompanhar diariamente a expedição que sai agora no domingo e a partir das 15h30 estará o vivo no Youtube”, conta Pierre Schurmann.

A navegação passará por toda a costa brasileira, de Balneário Camboriú até Fernando de Noronha, seguindo pelas ilhas do Caribe, a costa atlântica dos Estados Unidos e o arquipélago das Bermudas. Depois, voltará para o Caribe, cruzará o canal do Panamá, indo até Galápagos, seguindo pelo Oceano Pacífico Sul até a Polinésia, terminando na Nova Zelândia. A embarcação da viagem conta com energia eólica, hidráulica e solar, que geram de 75% a 100% de próprio consumo, tem baterias de Lithium, geradores de baixo consumo e sistema de tratamento de esgoto com luz ultravioleta na fase final que devolve a água ao mar praticamente pura. Além de ter todo o lixo produzido devidamente tratado com o orgânico direcionado para uma composteira e um compactador para o reciclável que diminui o volume em 80%.

Muito mais que uma expedição

O projeto, para além da expedição, se divide também em três vertentes. “Os oceanos são gigantes e sabemos o tamanho do desafio, então começamos a entender que tínhamos que dar passos muito claros com verticais que fizessem a diferença. Foi aí que nos unimos e começamos a criar o Vozes do Oceano Científico, Vozes do Oceano Inovação Aberta e Vozes do Oceano Educação”, comenta David.

Vozes do Oceano Científico e a Infinito Mare irão investigar os níveis de impactos que os oceanos estão sofrendo, por meio da coleta dados científicos usando tecnologias de alta qualidade; o Vozes do Oceano Inovação, junto com a Spin, está em busca de soluções para as Indústrias de Polímeros e sua cadeia de valor para ajudar a reinventar a indústria por meio de novas tecnologias, com o foco em reduzir os impactos dos plásticos e micro plásticos nos oceanos,

E o Vozes do Oceano Educação fará o mapeamento dos cenários locais em terra, alinhados com os pontos de parada da Expedição, levantamento de escolas, ONGs e parceiros locais, identificando fragilidades e trazendo soluções: núcleos locais Voz dos Oceanos, criação dos materiais educativos e gamificação, oficinas de formação, rádio e TV Voz dos Oceanos para divulgação de notícias da expedição e das ações em terra e proposta de inclusão transversal e transdisciplinar da temática no currículo escolar.

“Dessa vez queríamos que essa informação fosse transmitida e compartilhada mundialmente, foi desenhado um projeto científico, no qual vamos instalar uma máquina dentro do veleiro que vai fazer inúmeros estudos autônomos, coletar a água e gerar dados tanto quanto sobre micro plásticos, poluição e assim por diante. Em alguns lugares vamos embarcar drones com câmeras que tiram fotos da superfície oceânica e consegue identificar micro plástico e plástico, identificando até que tipo de plástico está boiando e passaremos por lugares que ainda não foram estudados. Então, nossa expectativa está grande. Estamos buscando financiamento para a vertical científica, para desenrolar tudo isso. E assim também com a educacional, a ideia é trazer protagonismo para os oceanos dentro das escolas do Brasil inteiro e depois avançando internacionalmente”, diz o CEO.

**Crédito da foto do topo: Pixabay/Pexels

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