Polícia Federal prende VP do Facebook
Segundo a PF, a detenção de Diego Dzodan é preventiva por ?descumprimento de ordens judiciais em investigações que tramitam em segredo de justiça?
Segundo a PF, a detenção de Diego Dzodan é preventiva por ?descumprimento de ordens judiciais em investigações que tramitam em segredo de justiça?
Meio & Mensagem
1 de março de 2016 - 11h30
Atualizado às 13h48
O vice-presidente do Facebook para América Latina, Diego Dzodan, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 1º, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
De acordo com a Polícia Federal de São Paulo, foi executado um mandado de prisão preventiva por “reiterado descumprimento de ordens judiciais em investigações que tramitam em segredo de justiça e que envolvem o crime organizado e o tráfico de drogas."
Ainda em nota, a PF afirma que a prisão foi representada pela Polícia Federal em Sergipe, “em razão de reiterado descumprimento de ordens judiciais, de requerimento de informações contidas na página do site Facebook”.
Em nota, o Facebook no Brasil disse que a medida é extrema e desproporcional. "Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente do Facebook. O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter", diz a empresa.
Em dezembro do ano passado, a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio do serviço de mensagens WhatsApp pelo fato de o Facebook, dono do aplicativo, não ter fornecido informações para uma investigação sobre o crime organizado. A decisão determinava suspensão de 48 horas, mas foi revogada e o aplicativo ficou fora do ar apenas 12 horas.
No ano de 2012, Fábio Coelho, diretor-geral do Google Brasil, foi preso pela Polícia Federal. A prisão foi determinada pelo TRE do Mato Grosso do Sul sob o argumento de que o Google não havia tirado do ar vídeos postados no YouTube contra o candidato a prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).
Após ter sido liberado, Coelho explicou os motivos da sua detenção e defendeu a liberdade de expressão. "O direito de transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”, ou seja, inclusive por meio de vídeos no YouTube.
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