Mídia
Amazon Prime acelera ritmo em produções e formatos
O acordo para a produção da série de Senhor dos Anéis e um streaming com anúncio são algumas das movimentações recentes da plataforma
O acordo para a produção da série de Senhor dos Anéis e um streaming com anúncio são algumas das movimentações recentes da plataforma
Luiz Gustavo Pacete
14 de novembro de 2017 - 10h31
O universo de Senhor dos Anéis vai virar série da Amazon. Inicialmente, o comunicado da empresa nesta segunda-feira, 13, causou a reação esperada de muitos fãs da franquia. Mas além das reações apaixonadas, a notícia indica um posicionamento da Amazon cada vez mais dinâmico em termos de investimento em novas produções e formatos.
Para a Amazon, o Senhor dos Anéis, além de um potencial econômico, já que a franquia arrecadou US$ 2.9 bilhões segundo o Box Office Mojo, é uma cartada importante na concorrência com outros serviços de streaming como a HBO que tem na série Game of Thrones seu principal produto atualmente.
Séries originais têm sido um foco estratégico para a Amazon e elas já passam de dezenas. Algumas como Mozart in the Jungle, Transparent, The Man in the High Castle e outras. Existe também a possibilidade de spin-offs que poderão ser produzidos em parceria com a Tolkien Estate and Trust, HarperCollins e a New Line Cinema, divisão da Warner Bros.
Ainda nesta segunda-feira, 13, outra notícia envolvendo a empresa dá conta de uma possibilidade de um serviço de streaming gratuito patrocinado por anúncios. De acordo com o AdAge, a companhia está negociando com redes de TV, estúdios de cinema e outras companhias de mídia que possam disponibilizar conteúdo para a plataforma.
O que está em jogo no apetite da Disney?
No início de novembro, aqui no Brasil, a empresa começou a cobrar em reais e em um valor mais baixo do que o da Netflix. No plano básico, a Amazon cobra R$ 14,90 contra R$ 19,90 da concorrente. Em todos os casos, o objetivo é apenas um: alavancar o número de assinantes Prime e, além de conteúdo e formatos, a empresa conta com a força de seu e-commerce.
O mesmo movimento ocorre com a Disney que vem investindo em sua plataforma própria de conteúdo, prevista para 2019. E com a Netflix que sempre baseou sua estratégia em investir em conteúdo próprio e cada vez mais customizado.
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