Cinco perguntas sobre os novos óculos de VR do Facebook

Buscar

Cinco perguntas sobre os novos óculos de VR do Facebook

Buscar
Publicidade

Mídia

Cinco perguntas sobre os novos óculos de VR do Facebook

Ricardo Laganaro, sócio-diretor da Arvore Immersive, avalia o Oculus Go, anunciado nesta semana durante o F8


4 de maio de 2018 - 7h13

Na terça-feira, 1, durante a F8, conferência para desenvolvedores realizada anualmente pelo Facebook, a empresa de Mark Zuckerberg anunciou uma versão básica do Oculus Go. Com o preço de US$ 199, na versão 32 GB, o device já está sendo comercializado em 23 países, o que não inclui o Brasil.

O Oculus Go possui um aplicativo para Android e iOS com mais de mil jogos e experiências em realidade virtual. Segundo Zuckerberg, o novo modelo será “a maneira mais fácil de entrar na realidade virtual”. O anúncio coincide com um dos objetivos do Facebook de massificar o uso de VR.

Ricardo Laganaro, sócio-diretor da Arvore Immersive, já testou o device do Facebook e comenta alguns pontos principais do equipamento. Entre eles, o fato de a crítica especializada estar considerando o novo modelo como disruptivo e importante no processo de popularização do VR.

 

Mark Zuckerberg: “A maneira mais fácil de entrar na realidade virtual” (crédito: divulgação/Facebook)

Meio & Mensagem Ele é tão disruptivo como a crítica especializada vem afirmando?
Ricardo Laganaro — Sem dúvida. É o dispositivo capaz de trazer uma nova escala e patamar para o público interessado em VR. Antes deste lançamento, o que tínhamos eram desenvolvedores e hardcore games que consumiam este tipo de device. Agora, você passa a ter os early adopters entrando nesta categoria e experimentando. Isso dá um novo patamar para o mercado de VR.

Produto custa US$ 200 nos EUA (crédito: divulgação/Facebook)

M&M — O Facebook vai conseguir atingir a meta de massificar o VR?
Laganaro — No ano passado, quando foi feito o primeiro anúncio sobre o Oculus, a meta de Zuckerberg era fazer com que o VR chegasse a 1 bilhão de pessoas. O anúncio desta semana, os ajustes e a mudança de preço mostram que algo eles estão fazendo para cumprir esse objetivo. Ainda é cedo para dizer, mas dados desta semana da Amazon, por exemplo, mostram que o Oculus Go já é o gadget número um de vídeo game no Top Sellers do site. É um indício de que as pessoas estão interessadas.

M&M — Dá para dizer que o preço é mais em conta?
Laganaro —Indo na contramão de outras empresas, o Facebook entendeu, mesmo com a experiência do Rift (modelo também desenvolvido pelo Facebook), que para que o mercado de VR aconteça, os equipamentos precisam ser acessíveis. Nos Estados Unidos, US$ 200 não chega a ser um investimento, é o preço de um presente e isso torna o produto certamente mais acessível.

Facebook quer atingir um bilhão de pessoas com o Oculus Go (crédito: divulgação/Facebook)

M&M — Ele resolve alguns problemas do VR como acesso a conteúdo?
Laganaro — Um dos grandes impasses no uso dos óculos é o acesso ao conteúdo, o uso do celular. Neste caso, você tem um combo que é muito parecido como foi com iPod e iTunes em um ecossistema que faz tudo funcionar. Se já tem um aplicativo de vídeo instalado e um local para alugar filme, isso torna o produto mais aceitável.

M&M — Como foi o seu teste dos óculos?
Laganaro — Eu testei um de 32 GB e ele resolve alguns problemas dos óculos de VR como o som. Ele não tem fone. Hoje, nos principais óculos você ainda tem interferência do ambiente no áudio. No caso dele, o som embutido ajuda muito. Em um lugar normal, ele traz uma experiência muito boa. Além do conforto, ele pode ser usado com óculos já que é feito com tecido, diferente do Samsung, por exemplo, que é de plástico.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Veículos prestam homenagem aos 30 anos da morte de Ayrton Senna

    Veículos prestam homenagem aos 30 anos da morte de Ayrton Senna

    Globo, SporTV e Record preparam conteúdo especial para homenagear o piloto brasileiro

  • Os influenciadores mais procurados no primeiro trimestre de 2024

    Os influenciadores mais procurados no primeiro trimestre de 2024

    Pesquisa realizada pela Influency.me indica os perfis de creators mais buscados e aponta que o investimento em marketing de influência deve aumentar nos próximos meses