Google eliminou 2,3 bilhões de anúncios nocivos em 2018

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Google eliminou 2,3 bilhões de anúncios nocivos em 2018

Balanço apresentou novas políticas para combater perfis maliciosos, fake news e mau uso de ferramentas em eleições


15 de março de 2019 - 7h22

O Google divulgou nessa quinta-feira, 14, seu relatório de anúncios digitais de 2018. Em comunicado oficial em seu blog, a companhia afirmou que ano passado enfrentou desafios para interromper o mau uso da publicidade online. Para combater problemas como fraude ou anúncios maliciosos, envolvendo serviços de assistência técnica, revendedores de ingressos, criptomoedas e outros, o Google apresentou 31 políticas de publicidade. “Um exemplo: criamos uma nova política que proíbe anúncios de venda de serviços de fiança, pois encontramos evidências de que esse tipo de publicidade estava se aproveitando de pessoas em situação vulnerável”, afirmou Scott Spencer, diretor de anúncios sustentáveis da empresa, no texto. Entre elas, comunicou que está implantando novas diretrizes para o Google Ads. Veja a seguir os destaques:

(Crédito: Blog/Google)

Retirada de anúncios ruins
O Google afirma ter eliminado 2,3 bilhões de anúncios que descumpriam políticas já existentes ou recém-implantadas. Entre os excluídos, estariam 207 mil de revendedores de ingressos, mais de 531 mil de serviços de fiança e cerca de 58,8 milhões de phishing, que juntos apresentam aproximadamente seis milhões por dia. Spencer comunicou que essa redução no número de anúncios ruins faz parte do trabalho regular para proteger os usuários e “tem o objetivo de facilitar a vida de anunciantes sérios e honestos, para que eles criem anúncios de acordo com as políticas do Google”.

Central de políticas no Google Ads
Assim como fizeram com as políticas do Google AdSense, agora é a vez das mudanças acontecerem no Google Ads. Segundo comunicado, em abril a companhia irá lançar uma nova central de políticas no nesta ferramenta e seu blog vai dar dicas sobre os erros mais comuns que levam ao descumprimento das políticas, para facilitar o trabalho dos anunciantes bem-intencionados e que seguem as regras.

Tecnologia contra pessoas mal-intencionadas
Segundo a plataforma, as melhorias em tecnologia de aprendizado por máquina auxiliaram na identificação de pessoas mal-intencionadas o que, consequentemente, levou à exclusão de quase um milhão de contas de “maus anunciantes”, quase o dobro que em 2017. Na época tinham lançado uma tecnologia que permitia a retirada de anúncios em casos onde apenas um pequeno número de páginas em um determinado site violavam as políticas.

(Crédito: Blog/Google)

Já em 2018, foram apresentados 330 “classificadores de identificação” que, segundo o Google serviram para detectar de forma ainda mais precisa quais anúncios eram nocivos às pessoas dentro de uma página, o que representou quase três vezes mais classificadores que o ano anterior. Desta forma,  conseguiram encerrar quase 734 mil contas de editores e desenvolvedores; removeram anúncios ruins de quase 1,5 milhão de aplicativos e; derrubaram publicidade de quase 28 milhões de páginas.

Publicidade na política
De acordo com o diretor de anúncios sustentáveis da companhia, antes das eleições legislativas em 2018 nos Estados Unidos, o Google lançou uma política para mostrar mais informações sobre quem paga pela publicidade de candidatos e partidos do país, após verificarem quase 143 mil anúncios. A previsão para 2019, é a implantação de ferramentas similares antes das eleições na União Europeia e na Índia. O relatório não fez menções sobre o uso dessa ferramentas em eleições no Brasil.

Combatendo informações falsas
Para garantir que os anúncios no Google defendam os editores e criadores legítimos e, não as declarações falsas e com discurso de ódio, a companhia afirmou que retirou a publicidade de cerca de 1,2 milhão de páginas, de mais de 22 mil aplicativos e de quase 15 mil sites. Ou seja, “retiraram anúncios de quase 74 mil páginas por causa de violações à nossa política de conteúdo ‘perigoso ou depreciativo’, e derrubamos cerca de 190 mil anúncios que também desrespeitavam essa política”, declarou Spencer.

Fraude publicitária
Ano passado, a companhia fez uma parceria com a White Ops, empresa de cibersegurança, o FBI e outros representantes da área, para combater uma das maiores operações internacionais de fraude publicitária. A operação 3ve, que produziu mais de dez mil domínios falsos e gerou mais de três bilhões de solicitações de lances de compra por dia, usava técnicas sofisticadas para explorar data centers, computadores infectados por malware, domínios fraudulentos e sites falsos.

Segundo o diretor diretor de anúncios sustentáveis do Google, “em 2019, proteger os usuários e garantir a segurança do ecossistema de anúncios – criando um ambiente que funcione para anunciantes e editores sérios e honestos – permanecerá sendo uma de nossas principais prioridades”.

*Crédito da imagem no topo: PhotoMixLtd/Pexels

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