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YouTube demonstra impacto como fomentador de negócios

Plataforma diz que contribuiu para R$ 3 bilhões do PIB e gerou 122 mil empregos em 2020


16 de setembro de 2021 - 13h15

Esta semana, o YouTube divulga a primeira edição de seu Relatório de Impacto, um estudo com dados que mostra como a plataforma tem sido celeiro para novos negócios no último ano, desde agências de influenciadores, produtoras até panificadoras e diferentes empresas em diversos segmentos. O intuito é tornar o relatório anual.

 

O YouTube trabalha com a transmissão da Parada LGBTQ+, comandada pela Dia Estúdio, desde 2018 (Crédito: Divulgação)

De acordo com dados obtidos pela plataforma através de pesquisas com 3.900 usuários, 900 criadores de conteúdo e 500 negócios, em 2020 o ecossistema criativo do YouTube contribuiu com R$ 3 bilhões para o PIB brasileiro (Produto Interno Bruto), gerando 122 mil empregos no período.

Dados coletados nas entrevistas indicaram que 68% dos empreendedores criativos afirmam que o YouTube trouxe oportunidades adicionais para além da plataforma; 88% disseram que a plataforma teve um impacto positivo em seus objetivos profissionais; e 77% dos criadores concordaram que o YouTube oferece uma oportunidade de criar conteúdo e ganhar dinheiro que não receberia da mídia tradicional.

Além disso, 87% dos negócios que possuem um canal afirmam que o YouTube os ajuda a entender seus consumidores; 85% acreditam que a plataforma tem um importante papel no crescimento da base de clientes; 92% das pequenas e médias
empresas concordam que estar no YouTube contribui para que clientes encontrem seus negócios mais facilmente; e 85% das PMEs que anunciam no YouTube concordam que os anúncios do YouTube ajudam a aumentar suas vendas.

De acordo com a empresa, da atividade de publicar na plataforma, foram surgindo empresas focadas em produção de vídeos, gerenciamento de canais, media companies, como Play9, Dia Estúdio, Final Level, Loud, Me Poupe!, que além de produzir conteúdo, fazem licenciamento de marca, linhas de produtos e outras formas de expandir seus negócios.

Fundada em 2019, a empresa Play9, que tem como sócios João Pedro Paes Leme, Felipe Neto e Marcus Vinícius Freire, se define como um ecossistema baseado em curadoria, conteúdo e audiência, pois, conforme o sócio-fundador e CEO João Pedro Paes Leme, o modelo de agências de influenciadores que não tem um olhar para soluções de conteúdo virou commodity. Para entregar a melhor solução para as marcas e influenciadores, a empresa conta com cinco unidades de negócios que, diversas vezes, trabalham em união para melhores entregas. São elas: canais de YouTube, mídias sociais, agenciamento comercial, formatos e a produtora Play9Action. Essas unidades são voltadas ao B2B, mas a Play9 também conta com a 9Block, plataforma de NFTs e uma plataforma de cursos online, que será lançada em outubro, ambas voltadas ao B2C.

Atualmente, são 190 profissionais na empresa nas áreas de desenvolvimento, tecnologia, criação e outras. É difícil precisar o número de clientes, diz Leme. Na área de agenciamento, ele afirma que são mais de 60 clientes por mês e negociações com o triplo desse número. Um case de relevância na trajetória da empresa é o projeto Show da Black Friday, um show de live commerce realizado em parceria com o próprio YouTube.

Assim, o YouTube também se coloca como facilitador desses negócios em projetos comerciais e iniciativas que visam destacar a diversidade, incluindo um fundo destinado a criadores negros. Além dessas formas de incentivo, desde 2019, o YouTube possibilita que usuários se tornem membros de canais, ou seja, pagando uma assinatura, o usuário pode acessar conteúdos exclusivos para tal grupo, como vídeos, transmissões ao vivo, chats, emojis customizados e outros. O recurso está disponível para criadores filiados ao Programa de Parcerias do YouTube, que oferece ferramentas adicionais para canais que atendem aos requisitos de qualificação. De acordo com a plataforma, em 2020, os criadores do YouTube obtiveram quatro vezes mais receita com as assinaturas em seus canais, em comparação com 2019.

Além do programa de membros, os parceiros de conteúdo da plataforma podem gerar receita pela exibição de anúncios em seus vídeos, comercializando merchandising no carrossel de produtos através do canal e através das compras que os espectadores fazem para ter seus comentários ou interações destacadas nos chats ao vivo, são eles o SuperChat e SuperStickers. Além disso, os criadores também são envolvidos nas produções originais do YouTube Premium. Nos últimos três anos, a plataforma pagou mais de US$ 30 bilhões a criadores de conteúdo, artistas e empresas de mídia.

Patricia Muratori, diretora do YouTube Brasil (Crédito: Divulgação/YouTube)

Ao Meio & Mensagem, Patrícia Muratori, diretora do YouTube Brasil, comentou insighs sobre esse fenômeno na plataforma.

Meio & Mensagem – Quando o YouTube começou a ser visto como esse fomentador de negócios?
Patrícia Muratoni –
Tudo tem acontecido de forma muito orgânica de mudança da plataforma. Nós vemos o próprio YouTube aproveitando o momento de evolução do usuário, de criação de conteúdo e dessa demanda de como você consegue escalar os negócios. Elas trazem a personificação dos criadores através de um negócio em escala. Ficou ainda mais forte nos últimos anos. Vemos diferentes tipos de agências e negócios por trás dessa representação. O agenciamento artístico acontece a mais tempo, mas temos a reinvenção das networks criando conteúdos próprios.

M&M – Como o YouTube reduz essas barreiras tradicionais para criação de novos negócios?
Isso nasceu com a plataforma. Há 16 anos, o YouTube nasceu de forma disruptiva porque a essência é dar voz a todos e entregar a todos. Antes, você tinha os filmes e a televisão. Os talentos tinham que estar nessas plataformas. O YouTube é uma nova tela para esses talentos trazerem suas paixões e refletindo as mensagens que você quer ter no seu conteúdo de educação, games e esports. As pessoas começam a exercer quem elas são, e evoluem. Elas aprendem como criar e adaptar a partir dos dados reais, mas mantendo sua essência na plataforma. O YouTube dá as ferramentas aos criadores de conteúdo. É uma evolução do produto e da experiência da plataforma e estamos sempre trocando as melhores práticas com essas empresas. Não é uma via de uma mão única. Existem muitas trocas para que os criadores prosperem na plataforma.

M&M – Quais são os estágios no desenvolvimento de um negócio principiado pelo YouTube?
Nosso modelo de negócios possibilita que os criadores e essas empresas cresçam através de diversificação de receitas, desde anúncios e dez outras formas. Queremos saber como deixamos esses negócios prósperos e sustentáveis. Do ponto de vista dessas ferramentas, temos tanto programas de melhores práticas e os cases de sucesso que ajudam esses criadores serem olhados como referências e ver o que é genuíno. Temos ferramentas escaláveis, fontes e recursos, mas gostamos de entender os momentos de negócios de cada iniciativa para construir esse caminho. Tem umas que crescem rápido, outras precisam de collabs para gerar audiência. Depende muito do momento e do estágio. Temos o case de uma empresa (Padaria Sem Segredos) que era uma panificadora há 20 anos e que virou uma produtora no YouTube. São várias formas: do público pro digital e digital pro físico.

M&M – Como o YouTube contribui para fomentar negócios?
Nós sempre temos que pensar que a plataforma se sustenta num tripé do que é bom para os usuários, criadores e para as marcas. Temos outras fontes mas existe uma representatividade muito grande na parte de anúncios e nas marcas integrando. É importante o fomentar dos pacotes comerciais porque eles agregam para as marcas atreladas nos objetivos de negócios. São pacotes criativos. Um exemplo é o pacote de diversidade desse ano que foi uma evolução do que já acontecia com a Parada LBTQ+, o YouTube Black e outros.

M&M – Para o YouTube qual é a recepção de ser uma plataforma geradora de negócios?
O relatório vem num momento de cristalizar. Vemos no dia a dia o resultados dos conteúdos e criadores. E agora podemos mensurar esse empreendedorismo criativo. Apesar disso, essas iniciativas já aconteciam antes deste último ano, então acredito muito mais em uma evolução da plataforma e sua relevância. Evolução do tipo de conteúdo, como o investimento na transmissão do Paulistão. Temos tendo crescimento grande no mobile, evolução de formatos curtos como o Shorts. Quando falamos do tripé é porque uma coisa alimenta a outra. Para que tenhamos mais criadores contando sua história, atraindo mais usuários e inscritos, que é a base leal, temos que retribuir. Acreditamos nessa diversificação de receita e possibilidade de interação a forma e como eles querem. Queremos que isso cresça.

**Crédito da imagem no topo: Freestocks.org/Pexels

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