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Omelete planeja mais dias de CCXP e refina conteúdo

CCXP Worlds 2021 tem programação reorganizada para priorizar experiência do público com o conteúdo trazido pelos estúdios e marcas


2 de dezembro de 2021 - 13h59

Levando em conta aprendizados da sua primeira edição completamente digital, realizada em 2020, a CCXP Worlds deste ano vem com apostas em conteúdo, uma programação mais delimitada, maior integração com live commerce e estudos para que o evento presencial de 2022 ocupe mais dias e inclua novos benefícios digitais para o público que adquire o ingresso.

 

Estúdio Warner Bros Pictures leva elenco de Matrix para painel no evento e realiza uma promoção para eleger fãs que verão o quarto filme da saga, Matrix Resurrections, em primeira mão (Crédito: Reprodução/Warner Bros.)

Embora eventos presenciais já estejam ocorrendo, de acordo com os atuais protocolos de segurança, a decisão de que a CCXP deste ano aconteceria de forma virtual foi tomada em julho. De acordo com Roberto Fabri, diretor de conteúdo do Omelete &Co, três pontos sustentaram essa resolução: a incerteza sobre a evolução da vacinação no Brasil naquele estágio, o comunicado de diversos estúdios e marcas multinacionais de que não iriam participar de eventos presenciais este ano — o que diminuiria consideravelmente as atrações — e o sentimento da comunidade, que ainda estava defensivo em relação a eventos físicos. Além disso, a CCXP leva, ao menos, seis meses de preparação.

Para 2022, entretanto estão confirmados os eventos presenciais por hora. O primeiro é a CCXP Cologne, na Alemanha, que ocorre em maio. Ainda assim, a empresa está atenta a evolução dos casos de Covid-19 ), que voltaram a crescer nos últimos meses. Para o festival no Brasil, o grupo prepara o maior evento em termos de conteúdo, já que haverá mais produções para os estúdios trazerem com a volta das gravações, e agenda. Segundo o executivo, há estudos sobre incluir mais um dia de CCXP além dos quatro que já são o padrão.

Isso não significa que a plataforma virtual CCXP Worlds será extinguida. A intenção do Omelete &Co é torná-la parte do evento físico. Conteúdos exibidos no evento podem ficar disponíveis posteriormente na plataforma para o cliente que adquiriu o ingresso, assim a sensação de perder atrações do evento diminui, e que patrocinadores, apoiadores e marcas presentes disponibilizem também imagens e benefícios digitais. “A ideia é acrescentar valor ao ingresso sem aumentar o preço. A graça da CCXP é a experiência como um todo. Você ver um painel online é legal, mas a graça é a experiência. O conteúdo é parte da experiência”, coloca Fabri.

A plataforma digital, que será a casa do evento este ano, foi melhorada. Enquanto em 2020 a intenção foi criar um mapa lúdico em 3D para que o usuário pudesse navegar, os planos desta edição foram focados em tornar o ambiente mais acessível e 100% mobile first. O público não necessitará mais de um cadastro para assistir ao conteúdo. “Um dos feedbacks que tivemos de dados e da pesquisa pós-evento foi que o mundo 3D era legal, mas você habilitava uma vez e depois desabilitava. Então, estamos investindo mais em conteúdo de qualidade”, diz o executivo.

Quanto a isso, a empresa espera que a programação supere as expectativas do ano anterior, pois apesar de todo o preparo, os estúdios não tinham muito conteúdo para anunciar ou mostrar, levando em conta que muitas das produções ainda estavam paralisadas por conta da pandemia da Covid-19. Além disso, para dar maior dinamicidade à programação, o grupo priorizou que as apresentações fossem mais curtas e que os estúdios mostrassem apenas o melhor que têm a compartilhar, para não cansar o público em frente ao computador.

Outra mudança foi na organização dos palcos. Ao invés de ter programações independentes ocorrendo ao mesmo tempo, a CCXP Worlds vai começar transmitindo o Artist Valley, recanto dos artistas. Em seguida, vai para o palco Creator’s e, por fim, ao Thunder, que é o principal, com atrações mais exclusivas. Apenas os palcos de Game e o da Iron Studios, de colecionáveis, vão ter uma programação independente. “Produzimos muito conteúdo ano passado e criamos conteúdo que concorria com nós mesmos”, opina Fabri. O Omelete terá sua participação em um pré-show para a abertura, no show de encerramento, e moderando os palcos e comentando as novidades.

Com esses esforços, a expectativa da organização é um aumento de 20% no público, chegando a 40 milhões de page views. Em 2020, a CCXP Worlds somou 30 milhões. O intuito do ano passado foi realizar um evento global e atingir audiências internacionais a partir de parceria com produtores de conteúdo de outros países. De fato, o festival chegou a 139 países. A maior parte dessa audiência (95%) foi de brasileiros, mas 10 milhões dos page views vieram da Ásia, para onde foi criada uma transmissão em inglês. “Acendeu uma luz para fazermos uma CCXP na Ásia”, anunciou o executivo. Em terceiro lugar, ficou os Estados Unidos.

No entanto, o Omelete &Co está dedicado a fazer um evento para a audiência brasileira. Não foram realizadas parcerias de transmissão para outros países, mas a comunicação do evento tem produzido releases em inglês para a imprensa internacional. Para Fabri, a parceira com a Twitch, uma das patrocinadoras este ano, deve dar cobertura suficiente para alcançar novos públicos. “Para nós, o resultado mais importante é, através do Brasil, conseguir alcançar o mundo”, justifica.

A Twitch fará a transmissão do evento e dos 150 artistas inscritos no Artist’s Valley. Será possível acessar a transmissão pela plataforma da CCXP Worlds e pela Twitch. O Santander está oferecendo, pela primeira vez, a compra conjunta dos ingressos da CCXP Worlds 2021 e da CCXP22, além de possibilitar condições exclusivas para a aquisição dos ingressos caso seja cliente. O banco também apresenta o Artirt’s Valley. O Mercado Livre é o marketplace oficial da CCXP e dos parceiros. “Estamos embarcando várias lojinhas que estavam  na CCXP presencial, mas que ficaram de fora no modelo online. O Mercado Livre vira a casa do varejista pequeno, além de ser a loja oficial da CCXP”, explica o executivo. Durante a transmissão, haverá chamadas para produtos em ofertas. Já a Fanta é a bebida consumida pelos apresentadores e oferece o palco gamer denominado Tribo Game Arena by Fanta.

Entre os apoiadores constam a Apple Produções, a Claro, a Fusion,  On E-Stadium,  Outback e Sadia. Além disso, são parceiros de conteúdo a Amazon Prime Video, a Chiaroscuro Studios, Collider, Crunchyroll, HBO Max, Iron Studios, Maurício de Sousa Produções, Netflix, Paramount, Playstation e Warner Bros.

Além de ativações já tradicionais, os parceiros estão dedicados a produzir conteúdo para o usuário. “Enquanto no evento físico o público se sente atraído pelo estande e acaba entrando e consumindo, no evento digital, quem investiu mais na produção de conteúdo exclusivo de CCXP, como a Globo e a Iron, que fizeram lives paralelas dentro da plataforma com conteúdos exclusivos, conseguiram resultados melhores. Esse é um aprendizado muito grande. Elas estão vindo com pipeline de programação de conteúdo. É o que achamos que vai ficar de aprendizado do evento físico. Não vamos matar a plataforma digital, então, quem está no físico pode produzir para a plataforma também. É uma verdade universal que tem que produzir conteúdo”, afirma. A transmissão dos palcos também contará com anúncios digitais e parceiras de conteúdo, mas de forma cautelosa para não atrapalhar o conteúdo.

Por fim, uma grande novidade anunciada pelo Omelete &Co em 2020 foi uma plataforma de experiências que inclui uma premiação, a CCXP Awards e, já previamente comunicada, a criação de uma casa para reunir a comunidade geek, incluindo salas de cinema, fliperama, balada e outras atrações. Segundo Fabri, o CCXP Awards está confirmado para acontecer em 2023, mas ainda está em planejamento. De qualquer forma, o mercado está interessado. Já a Omelete House está com seu desenvolvimento paralisado por conta da pandemia e outras prioridades, mas “nós não desistimos do sonho”, afirma.

**Crédito da imagem no topo: Gorodenkoff/Shutterstock

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