A importância do legado da Copa
Representantes de todas as capitais que vão receber jogos em 2014 participaram da apresentação das cidades-sede na Soccerex
Representantes de todas as capitais que vão receber jogos em 2014 participaram da apresentação das cidades-sede na Soccerex
Teresa Levin
29 de novembro de 2011 - 11h15
Para dar espaço para que todas as cidades sede da Copa do Mundo do Brasil se apresentassem, a Soccerex, convenção global de negócios do futebol que está sendo promovida no Rio, montou um workshop que contou com a participação de representantes de todas as capitais que vão receber jogos. Nas apresentações, eles mostraram em que ponto estão suas obras e quais seus pensamentos relacionados à maior competição do mundo do futebol.
Uma apresentação com foco no Maracanã foi feita pela secretaria do esporte e lazer do Rio de Janeiro Marcia Lins. Na mesma linha, representantes das outras cidades fizeram um panorama do atual estágio de suas obras, com um detalhamento dos projetos de estádios como Arena Fonte Nova (Salvador), Arena Nacional (Brasília), Itaquerão (São Paulo) e Arena Castelão (Fortaleza), entre outros. Todos os projetos tem em comum o foco na sustentabilidade, com captação de energia solar em alguns até o reaproveitamento da água em outros.
Mas no painel que foi realizado na última segunda-feira, 28, a grande preocupação de todas as cidades sede parece mesmo ser com o legado que a Copa do Brasil vai deixar. “Nosso maior desafio é enxergar o que vem além disso, o legado intangível de que ninguém pensava que poderíamos fazer e que estamos fazendo, por exemplo, com a segurança pública, nos transportes. Além é claro da profissionalização e da qualificação. Se não sairmos desta Copa tratando o futebol como ele deve ser tratado, como uma fonte de economia e investimento, um dos mais profissionais business do mundo, vamos deixar esta grande oportunidade passar”, alertou Marcia Lins.
O secretario Ney Campello, do Governo da Bahia, disse que são duas Copas em disputa: uma nos campos e outra que deixará um legado para o país. “E diz respeito à geração e internalização de importantes conquistas e benefícios intangíveis da Copa, que podem ficar como certificação de que foi importante atrair investimentos”, falou. Mas para ele, o maior dos legados que o evento pode deixar é social. “Estamos preparando o capital humano, as pessoas, para proverem a sua sobrevivência depois que a Copa passar. A Copa veio para o Brasil por conta de um ciclo virtuoso pelo qual o país passa. O esporte toca a dimensão lúdica do torcedor, mas é um motor da economia nacional. A Copa pode não ser a panaceia de soluções para os desafios brasileiros, mas um bom ponto de partida”, ressaltou.
Gilmar Tadeu, representante de São Paulo, disse que espera que a Copa traga uma grande qualificação profissional para a cidade. “Que São Paulo aproveite a Copa para melhorar a qualificação de seus trabalhadores, das redes hoteleiras, dos restaurantes e no receptivo de turistas. Assim poderá disputar uma posição melhor entre as 10 cidades do mundo no recebimento de eventos”, concluiu.
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