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Jogos Olímpicos: quais os atletas mais procurados pelas marcas?

Felipe Toledo, Rayssa Leal e Ana Marcela são os atletas que reúnem, somados, 40 marcas patrocinadoras


25 de junho de 2024 - 6h00

Felipe Toledo_Jogos Olímpicos

Felipe Toledo é o atleta que mais tem patrocínios de marcas: ao todo, são 16 patrocinadores (Crédito: Reprodução)

Na contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Paris, que estão a praticamente 30 dias de sua realização, o Ibope Repucom compilou no dossiê os atletas com maior interesse das marcas. No Top 3 do “Por um lugar no pódio”, o surfista Felipe Toledo, a skatista Rayssa Leal e a nadadora Ana Marcela reúnem mais de 40 parcerias com Banco do Brasil, JBL, Vivo e outras. Respectivamente, Toledo tem o patrocínio de 16 marcas, como Oakley e Monster. Além disso, Rayssa “Fadinha” Leal e Ana Marcela empatam com 13 marcas patrocinadores, como Nescau, Nike, Medley e Speedo.

Além disso, o dossiê também ranqueou as cinco modalidades com mais patrocínios dentre os 30 atletas analisados. Com três atletas na categoria, o surfe lidera os patrocínios com 34 marcas, sendo vestuário, equipamentos e bebidas os respectivos setores. Em seguida, seguem o skate, com 30 patrocínios; o vôlei, com 24; a ginástica artística, com 22; e, por fim, a natação, com 19 patrocínios. Entre essas as quatro modalidades, os primeiros setores que figuram como principais investidores são: vestuário (23%), bens de consumo (17%), alimentação (23%) e o setor financeiro (16%), respectivamente para cada esporte.

Para Danilo Amâncio, coordenador de marketing do IBOPE Repucom, existem alguns fatores que justificam o maior interesse das marcas em modalidades como surfe e skate, como a recém inclusão da modalidade nos Jogos Olímpicos. De fato, são quase 200 patrocínios para o grupo de atletas analisados; contudo, são 132 marcas únicas que estão ativamente movimentando os esportes olímpicos. Em suma, uma média de 6,5 patrocínios por atleta.

Além disso, os cinco setores que mais concentram presença são moda, o setor financeiro, equipamentos, alimentação e combustível/petróleo – no caso, na figura da Petrobras. O que totaliza 47% de todas as aparições das 132 marcas. No outro lado da ponta, as categorias de suplemento, higiene pessoal e bebidas não alcoólicas não chegam, individualmente, a 5% das marcas patrocinadoras.

Quais os atletas mais populares nas redes sociais?

O também surfista Gabriel Medina lidera o ranking de atletas com maior potencial nas redes sociais, com 15 milhões de seguidores. Em seguida, estão a “Fadinha”, com 12,2 milhões, e Rebeca Andrade, com 4,6 milhões. Contudo, dentre os três, os dois primeiros são ativos em outras redes sociais além do Instagram, como YouTube, TikTok e X.

Além de competir nos Jogos Olímpicos, Gabriel Medina é tricampeão mundial de surfe, em 2014, 2018 e 2021. Entre os seus 12 patrocinadores estão Vivo, Oakley, Corona, Monster, Blaze e Integralmédica. Também no surfe, Tatiana Weston-Webb conta apenas com seis patrocinadores, destoando dos companheiros de prancha. Para Amâncio, essa disparidade entre patrocínios no surfe se justifica a partir das conquistas recentes de Toledo, no mundial de 2022, e Medida.

Segundo Amâncio, não é possível perceber pelos dados da pesquisa uma disparidade de patrocínios entre os gêneros dos atletas. Ao fazer esse recorte de gênero, dentre os 30 atletas selecionados, 13 são homens e 17, mulheres, uma relação de 43% e 57%. Ao somar os patrocínios dos homens e compará-los com o total de patrocínios das mulheres a relação acaba sendo proporcional. De fato, sendo 84 das marcas patrocinadoras de atletas homens e 112 para as atletas mulheres.

 

Qual a visibilidade das Paraolimpíadas?

O Ibope Repucom também classificou a relevância digital dos 25 Comitês Nacionais Paralímpicos. Em valores absolutos, os comitês considerados somam 13,3 milhões de inscritos em cinco plataformas digitais: Facebook, X, Instagram, YouTube e TikTok. De fato, entre os cinco comitês com mais inscritos estão os dos Estados Unidos, com 10 milhões de inscrições, e o do Brasil, com um milhão. Em seguida, estão a Grã-Bretanha, com 572 mil; a África do Sul, com 240 mil; e a Austrália, com 165 mil.

Contudo, é importante destacar que o Comitê dos Estados Unidos não possui contas dedicadas ao esporte paralímpico; assim, as publicações são divididas entre ambas as modalidades. Neste sentido, a pesquisa afirma que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), portanto, possui o maior alcance digital exclusivo entre os 25 comitês com mais medalhas.

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