Marcas ampliam ações anti-homofobia
Após a Adidas retirar de seus contratos cláusulas relacionadas à orientação sexual, Nike cancela patrocínio de boxeador por ofensas a gays
Após a Adidas retirar de seus contratos cláusulas relacionadas à orientação sexual, Nike cancela patrocínio de boxeador por ofensas a gays
Meio & Mensagem
19 de fevereiro de 2016 - 12h00
As grandes marcas esportivas estão deixando cada vez mais claro seus respectivos posicionamentos em relação à diversidade.
Nesta quinta-feira, 18, a Nike anunciou a retirada de patrocinío do boxeador filipino Manny Pacquiao. A marca era parceira do atleta desde 2006 e o acordo foi rompido após Pacquiao ofender gays em uma entrevista.
Em comunicado, a Nike reforçou que não tolerá nenhum tipo de manifestação preconceituosa. “Os comentários de Manny Pacquiao são abomináveis e não toleramos qualquer tipo de discriminação. Temos uma longa história de apoio e defesa à comunidade LGBT. ”
Outra marca patrocinadora do atleta, a Wonderful Pistachios afirmou, em nota, que deixou de trabalhar com Pacquiao em 2015 e que não se alinha com seu ponto de vista. "Wonderful Pistachios defende a diversidade e a igualdade”, disse a empresa.
Após a repercussão, Pacquiao pediu desculpas, via Facebook, pelos comentários. “Sinto por ferir as pessoas comparando homossexuais a animais. Por favor, perdoe-me”
Na semana passada, a alemã Adidas fez um movimento importante em relação à diversidade. Preocupada em se posicionar quanto ao assunto, a marca determinou que fossse retirado de seus contratos qualquer cláusula que pudesse ter algum tipo de relação com orientação sexual de seus atletas.
Além disso, a empresa reforçou a garantia de que eles podem revelar, quando quiserem, sua sexualidade.
"A Adidas adere aos princípios da diversidade que está sendo parte central da filosofia do grupo. Assim, a Adidas garante que acordos não serão encerrados nem modificados caso o atleta venha a público como um membro da comunidade LGBT”, disse a empresa em nota.
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