Nivea Viva reverencia o samba

Roseani Rocha
4 de fevereiro de 2014 - 2h32

A companhia de beleza Nivea quer mostrar que sua latinha azul também dá samba. A terceira edição do projeto Nivea Viva homenageará pela primeira vez um gênero e não um artista. No primeiro ano do projeto, Maria Rita e seu irmão João Marcelo Bôscoli homenagearam a mãe, Elis Regina, e na edição 2013 Vanessa da Matta cantou os versos de Tom Jobim.

Este ano, a Nivea optou por homenagear o samba e escolheu como intérpretes sambistas de duas gerações: Alcione, Martinho da Vila, Diogo Nogueira e Roberta Sá. Uma primeira apresentação, somente para convidados, acontecerá no Rio de Janeiro, dia 18 de fevereiro. Depois, a agenda de shows gratuitos começa por Porto Alegre (16 de março), passa por Rio de Janeiro (23 de março), Brasília (6 de abril), Recife (13 de abril) e Salvador (27 de abril), e o encerramento da turnê será em São Paulo, dia 25 de maio. Como nas edições anteriores, o projeto tem direção artística de Monique Gardenberg, da Duetto. A curadoria é do jornalista Hugo Sukman e a direção musical, de Alceu Maia.

O repertório das apresentações passará por clássicos de Noel Rosa, Ary Barroso e Ataulfo Alves, até chegar a composições de artistas contemporâneos que de alguma forma se aproximaram do samba, como Chico Buarque.

Os quatro artistas farão parte da campanha publicitária que está sendo criada pela Giovanni+DraftFCB para divulgar o Nivea Viva o Samba. O comercial terá como música-tema a canção “O que é o que é”, de Gonzaguinha. “Vamos gravar essa roda de samba dia 11 de fevereiro e a campanha estreia dia 26 de fevereiro”, afirma Tatiana Ponce, diretora de marketing da Nivea.

Além de TV, spots de rádio, mídia impressa e ações online (área na qual a marca é atendida pela Agência Click) complementarão a campanha. Outra novidade este ano será a realização de ações de sampling da latinha azul do creme Nivea, durante os shows.

“A homenagem à Elis era impossível não fazer, era alguém que já deveria ter sido homenageada de uma forma grandiosa há muito tempo. Na sequência veio Tom Jobim, um nome tão grande que merecia essa homenagem. Quando trazemos o samba está muito relacionado ao contexto atual, de celebrar o ser brasileiro, homenagear nossa cultura através do ritmo mais brasileiro que a gente tem”, avalia Tatiana Ponce.

A executiva não descarta que em 2015 o projeto possa voltar ao formato de homenagem a algum grande nome da música nacional. Ela afirma que o Nivea Viva nasceu para ser uma plataforma perene de comunicação e que o público de Tom Jobim foi 60% maior que o de Elis – não pelos artistas, mas pelo fato de o projeto estar ganhando corpo e respeito da opinião pública e da crítica a cada nova edição.