Assinar

Warren celebra nova economia em primeira campanha

Buscar

Warren celebra nova economia em primeira campanha

Buscar
Publicidade
Marketing

Warren celebra nova economia em primeira campanha

Plataforma de investimentos investe R$ 5 milhões em marketing para ampliar a base de 100 mil clientes


5 de julho de 2019 - 6h10

“O aplicativo é o novo táxi. A casa é o novo hotel. O jovem é o novo CEO. A startup é a nova gigante. O celular é novo cofre. O clique é o novo gerente”, afirma a campanha da plataforma de investimentos Warren, lançada nesta sexta-feira, 5 e criada pelo Grupo Rái. O objetivo é posicionar a empresa como um player relevante da nova economia. A publicidade é a primeira da marca e registra o início dos investimentos da plataforma, após dois anos de existência, em marketing e em comunicação.

Sob a assinatura “O jeito novo de investir bem”, a campanha estimula reflexão. “Nos últimos anos, mudamos a forma como nos deslocamos, viajamos, empreendemos. Nossa intenção é levar um questionamento: por que não mudar também a forma como investimos e nos relacionamos com o dinheiro?”, explica Daniel Vieira, head de marketing da companhia. O filme “Novo jeito de investir” (veja abaixo) possui formatos de 15, 30 e 60 segundos. Até dezembro, o plano inclui inserções em canais de TV paga como Globonews, Fox, Sony e CNN. Além disso, a comunicação conta com peças para mídias digitais.

Para este 2019, o plano de marketing e de comunicação da Warren envolve um investimento de aproximadamente R$ 5 milhões. Em 2020, esse número deve saltar para R$ 30 milhões. Recentemente, a plataforma recebeu um aporte de R$ 25 milhões dos fundos de investimento Ribbit e Kaszek Ventures, que está sendo direcionado para atividades como expansão de equipe e lançamento de novos features.

 

“O aplicativo é o novo táxi. A casa é o novo hotel. O jovem é o novo CEO. A startup é a nova gigante. O celular é novo cofre. O clique é o novo gerente”, diz campanha da Warren (crédito: divulgação)

Reposicionamento de marca
A nova estratégia de marketing e de comunicação da Warren chega para reforçar os atributos da marca como eficiência, transparência e experiência de investimentos, explica Daniel. “Atualmente, somos vistos como uma plataforma para iniciantes, já que guia o cliente em toda a jornada de investimento e é possível começar a investir com apenas R$ 100. Queremos nos apresentar como uma plataforma completa e segura, na qual o cliente pode pensar toda a sua vida de investimentos em um só lugar”, adiciona.

Baseada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a empresa possui um time de 130 pessoas — 10% está em São Paulo. Atualmente, a Warren possui R$ 300 milhões sob gestão e mais de 100 mil clientes. Até o final do ano, a meta da empresa é ter R$ 1 bilhão sob gestão e dobrar a base de clientes. A empresa, até então, apostava exclusivamente no meio digital. “Porém, como a nossas metas de crescimento para 2019 estão agressivas, entendemos que uma estratégia de comunicação e um posicionamento de marca eram essenciais nesse processo”, diz o head de marketing da plataforma.

Por meio de inteligência artificial, a Warren guia o cliente por um jornada de investimento baseada em objetivos. “Como a ideia era criar algo que atuasse como um amigo, os sócios procuraram por um nome próprio. Durante o processo, um dos fundadores da companhia estava cruzando a esquina da Warren Street, em Nova York, e avistou a placa com o nome da rua. Ali, a empresa foi batizada”, conta Daniel. O quadro societário da empresa conta com Tito Gusmão, André Gusmão, Rodrigo Grundig e Marcelo Maisonnave, todos ex-XP Investimentos.

Para o head de marketing, no Brasil, o mercado está concentrado em bancos. “Hoje, a maioria dos brasileiros deixa seu dinheiro nos cinco maiores bancos do País e estão à mercê de produtos ruins, que cobram altas taxas e pagam pouco. Além disso, milhões de pessoas deixam o seu dinheiro na poupança, que no primeiro semestre de 2019 teve um rendimento real negativo, ou seja, descontando a inflação, as pessoas perderam dinheiro nos primeiros seis meses do ano”, diz. Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, poucos brasileiros investem por meio de corretoras. Segundo Daniel, isso deve acontecer porque a figura do intermediador, hoje, é vista como uma pessoa sob suspeita. “A figura desse profissional é um problema para o brasileiro que coloca em dúvida se a indicação é pela comissão ou se é pelo bem do investidor.

 

https://www.youtube.com/watch?v=UzaTCS65loM&feature=youtu.be

*Crédito da foto no topo: divulgação

Publicidade

Compartilhe

Veja também