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Marketing

O que o Botafogo ganha com Felipe Neto (e vice-versa)

Junto com seu irmão, youtuber expõe marca de coxinhas nas camisas dos jogadores e ajuda a aumentar o desempenho digital do clube


28 de novembro de 2017 - 11h33

No jogo pela série A do Campeonato Brasileiro, na noite desta segunda-feira, 27, o Botafogo não levou a melhor sobre o Palmeiras, perdendo de 2 a 0. A partida, no entanto, teve algo interessante para quem acompanha ações de marketing: a parceria entre o clube e a marca dos irmãos youtubers Felipe e Luccas Neto. Anunciada na sexta-feira passada, 24, a parceria contemplava a exposição da marca de coxinhas dos youtubers e uma série de ações integradas entre os canais dos Netos e do clube. Com a ação, o YouTube do Botafogo teve uma alta de 78% em audiência desde a partida, segundo o Globo Esporte.

Chico Barney, sócio e diretor de desenvolvimento de conteúdo da Agência 301, lembra que o fato de Felipe Neto vender camisas do Botafogo em seus quiosques de coxinhas e apoiar o clube tem potencial suficiente para criar uma nova geração de botafoguenses. “Foi um jeito bastante criativo de chamar a atenção para o lançamento da loja de coxinhas dos Irmãos Neto. Com a força do público dos dois, e a relevância do Botafogo na cultura popular brasileira, o fato conseguiu ultrapassar o oba-oba da base de fãs e chegou ao centro de discussão de gente que não conhecia, não gosta ou não consome o conteúdo do Felipe Neto”, diz Barney.

“A camisa do Botafogo com o logo do Felipe Neto é, no final, uma ação de marketing para fãs mais ardorosos. Parece-me o mesmo raciocínio de uma Companhia das Letras quando lança um livro da Kéfera. E não tem rigorosamente nada de errado nisso. Se existem livros e camisetas “laureados” pela marca Star Wars, por que não haveria de existir com a chancela do Felipe Neto e outras figuras que movimentam o showbiz nacional?”, afirma.

Para Raphael Pinho, sócio-diretor da Spark, empresa especializada em marketing de influência, o exemplo de Felipe Neto patrocinando um clube de futebol mostra como esse mercado tornou-se uma indústria. “Os creators são pessoas autônomas, empreendedoras, mas que hoje, em muitos casos, já possuem uma estrutura por trás do trabalho deles com suporte e conhecimento. O fato de um youtuber patrocinar um time mostra justamente a proporção e relevância desta indústria, como uma realidade da nova economia.” afirma.

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