Meio & Mensagem
5 de janeiro de 2012 - 4h02
2011 foi um ano em que o Brasil demonstrou que sabe criar oportunidades de negócios nos mais variados segmentos. Podemos dizer até que foi um ano excepcional, mas temos que considerar que 2012 aponta para a estabilização. Acredito que a palavra de ordem a partir de agora é cautela.
Vamos encarar um mercado muito mais preocupado com performance e resultados, já que a cautela estará presente antes de qualquer tomada de decisão. Não que a situação econômica brasileira não propicie ainda este senso de “espírito positivo” coletivo que vimos em 2011, mas discutir performance e ferramentas mais efetivas de mensurar resultados será essencial para opções mais assertivas.
Nos últimos dois anos, observamos a ascensão da classe C, que teve um papel fundamental no resultado positivo do nosso mercado. O desafio agora envolve a compreensão melhor do consumidor como um todo, por meio de estudos constantes de comportamento. Nós, do marketing, temos que, cada vez mais, viver a realidade do consumidor, e não apenas estar entre as quatro paredes do escritório para falar de marca.
Passamos os últimos anos aproveitando os tempos de bonança para experimentar, observar e definir indicadores de eficiência, agora é hora de aplicar o que aprendemos. O Brasil segue relevante, alheio às crises e vivendo a expectativa de sediar dois dos maiores eventos esportivos do mundo, que trarão oportunidades de negócios para todas as regiões do país e certamente farão a economia girar e sair dos grandes centros. Precisamos aproveitar esse momento.
Como presidente da ABA, acredito que a liberdade de expressão publicitária estará também entre os assuntos mais debatidos no próximo ano. Acreditamos na continuidade do nosso diálogo franco e efetivo nesse sentindo, tanto com o governo como com entidades parceiras.
É, portanto, com um otimismo amadurecido e sólidas perspectivas que damos as boas-vindas ao ano de 2012.
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