Geraldo Leite
8 de abril de 2013 - 3h04
Quem usava bem essa expressão era o Osmar Santos e no ambiente do futebol. Tinha a ver com o momento chave, a tal hora do vamos ver, saber quem é quem, quem dá as cartas e quem estava só blefando.
Hoje o Brasil está sendo empurrado para decidir o seu futuro; tem um jogo rolando e nós somos protagonistas.
Como no futebol do passado (espero que pra frente também), só que num ambiente mais amplo, enxergam o país como um bom “player” e, inclusive, como num teatro virtual, só que agora em estádios, projetaremos a nossa imagem para bilhões de pessoas.
Nesse sentido, o Brasil é “in” e pode ser “in”, de inclusivo, de incrível, de inacreditável, de internacionalizar o nosso espírito – nosso jeito de ser, de se relacionar, de misturar as pessoas.
Por aquelas coincidências que acontecem uma vez na vida, em nosso ambiente onde já tínhamos credibilidade mundial: no esporte / no futebol, temos a oportunidade de provar que o conceito recente dos Brics, em uma ação de futuro, não pode prescindir do “B” do Brasil.
Em 2014 e 2016 temos uma “bala de prata” para começar a criar (ou a consolidar) para o mundo, uma imagem de país diferenciado, maleável, importante e contributivo.
Vai depender do nosso desempenho em capacidade de realização e em saber receber bem quem vem de fora? Vai. Mas não é só isso.
Depende de como queremos construir esse nosso futuro.
De termos um projeto de médio e longo prazo, que seja do interesse da maioria da população, da própria nação e não só do partido A ou B.
De entendermos que o crescimento da infraestrutura do país é fundamental, mas que temos que saber avançar simultaneamente em educação, saúde, moradia, segurança,…
Se os partidos não nos atendem totalmente e preferem ficar polemizando entre eles mesmos, vamos abrir mais espaço para novas ideias, mais empreendedores, empresas que venham de fora, novas gerações, maior participação das universidades, … e outras ideias / respiros que possam surgir.
Nesse sentido, os nossos canais de comunicação tem um papel fundamental de retirar a discussão do campo somente ideológico e procurar contribuir, de fato, para o futuro do país.
Enfim, o Brasil tem uma oportunidade. O mundo nos deu essa chance. Vivemos aqui uma época econômica melhor para tanto. O nosso parque de comunicação está espalhado pelo país e tem capacidade de orientar, incentivar, educar, mobilizar, cobrar, apoiar, trazer mais bons exemplos, oxigenar as discussões e sair da lenga a lenga da política do boteco….
Então, quem tem garrafa para vender?
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