São Paulo otimista com a Copa de 2014
A cidade é tema central de seminário que acontece sobre o evento da Fifa
A cidade é tema central de seminário que acontece sobre o evento da Fifa
Guilherme Miranda
28 de novembro de 2011 - 3h00
Acontece durante toda esta seguda-feira, 28, o seminário São Paulo na Copa do Mundo de 2014, que faz parte de uma série de eventos promovidos pela Revista Brasileiros desde abril deste ano. O encontro traz nomes como Gilberto Kassab, prefeito da cidade; Fernando Haddad, ministro da educação; e Walter Feldman, responsável pela organização de grandes eventos em São Paulo, além de Sonia Francine, Washington Olivetto e Emerson Fittipaldi.
O primeiro tema a ser debatido, “Porque São Paulo é a capital da Copa”, contou com a abertura, em vídeo gravado, de Bebetto Hadad, titular da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo. Hadad afirmou que aposta no legado social, cultural e econômico que a Copa deixará para São Paulo, com a possibilidade de o PIB da cidade crescer R$ 1,5 bilhão até 2014. Os números apontados pelo secretário mostram também que mais de três milhões de empregos deverão ser criados até a Copa, sendo que o evento em si deverá atrair algo em torno de 600 mil turistas estrangeiros para a maior metrópole brasileira.
“A construção do novo estádio em Itaquera trará enormes benefícios para a cidade e para a região da zona leste. Ela possibilitará a revitalização do local, com criação de empregos e aquecimento da economia. Com o estádio, podemos até pensar em receber o mundial de clubes da Fifa. Porque não?”, disse.
A mesa contou também com a participação de Gilmar Tadeu, secretário de articulação de Copa do Mundo em São Paulo; Walter Feldman; do economista Marcel Solimeo; e Raquel Verdenacci, coordenadora da secretaria executiva do comitê paulista da Copa do Mundo. Segundo Raquel, um dos objetivos da cidade na Copa é trazer o máximo de seleções para São Paulo.
“Esperamos trazer as seleções top do mundo, não apenas para a cidade, mas também para o estado de São Paulo. Além disso, queremos promover os destinos turísticos da região, as belezas naturais pouco exploradas pelos turistas”.
E, em tom otimista, terminou afirmando que São Paulo tem um bom motivo para estar confiante em ser um bom anfitrião. “São Paulo enfrenta desafios diários que são muito maiores que as exigências da Fifa”.
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