Temas que estarão no radar das marcas em 2017
Conteúdo ao vivo e fandom são pontos levantados pela Llorente & Cuenca
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Luiz Gustavo Pacete
4 de janeiro de 2017 - 9h13
Para as marcas, o ano de 2016 foi um dos mais movimentados em termos de consolidação de tecnologias e surgimento de novas tendências. Foi um período em que o mobile first tomou corpo e que a realidade aumentada mostrou que pode ser uma alternativa. Para 2017, novos desafios serão estabelecidos para as empresas que devem se deparar com consumidores cada vez mais pulverizados em plataformas e diante do excesso de conteúdo. Apesar do cenário, no entanto, o nível de engajamento e de relação de fã com as marcas será cada vez maior.
O que será tendência digital em 2017?
A consultoria espanhola Llorente & Cuenca, em seu relatório anual sobre tendências, destacou alguns dos principais temas que farão parte do mundo do marketing em 2017. A busca pela experiência de marca, o conteúdo ao vivo e o novo papel dos youtubers são um dos temas apontados pelo estudo que leva em consideração mercados da Europa, Ásia, Estados Unidos e América Latina. Veja algumas das principais conclusões:
Marca ao vivo
O aumento de plataformas de transmissão ao vivo como o Facebook Live e o Periscope e as transmissões de Instagram Stories e do Snapchat trarão ainda mais urgência para que as marcas coloquem suas discussões no real time. Neste contexto, o conteúdo do vídeo torna-se mais importante que a qualidade em si. Além disso, transmitir algo ao vivo forçará as marcas a adotarem um compromisso quase instantâneo com seus consumidores, oferecendo prestação de contas rápida e eficaz.
O crescimento do Fandom
O conteúdo e as conversas criadas pelos usuários mais engajados das comunidades terão uma importância cada vez maior. A institucionalização da cultura participativa por meio de plataformas como YouTube e Wikipedia contribuiu para democratizar a expansão das atuais histórias que não são mais criadas sozinhas, mas sim com os fãs. Essas histórias devem gerar um fandom que as promova e disseminem. Deixou de ser útil elaborar estratégias detalhadas de desenvolvimento. Agora, também é necessário estimular os fãs a concluírem essas histórias.
Plataformas de mensagens rápidas
A comunicação da marca com os consumidores por meio de plataformas de mensagem como Whatsapp, Facebook Messenger e Viber não é mais “um por todos”, mas sim “um por um”. As marcas terão que falar com seus públicos nessas plataformas de maneira personalizada e intimista e não lançar uma mensagem geral. A dificuldade está no fato de que estas são fontes fechadas. As pessoas usam o Whatsapp e outros aplicativos para criar suas próprias comunidades; compreender e criar uma relação com elas será o objetivo principal das marcas.
O novo papel dos youtubers
O YouTube completou onze anos e é o terceiro site mais visitado do mundo, atrás somente do Google e Facebook, e possui bilhões de usuários. Para que os youtubers lidem com tanta concorrência, será fundamental manter estilo e jogar com a criação em tempo real. Isso irá ocasionalmente colidir com os interesses e a proteção que as marcas querem exercer. Com todos esses prós e contras, as análises indicam que os youtubers continuarão aparecendo entre as tendências e criando muita coisa para discutir na geração de histórias.
A experiência ‘figital’
O aumento no número de dispositivos móveis por pessoa e no número de dispositivos hiperconectados, além das possibilidades oferecidas pela realidade aumentada, realidade virtual, impressoras 3D e outros elementos, mostram que o mundo vive em uma época em que qualquer experiência, evento, ação ou abordagem não existe sem um elemento físico conectado ao digital ou vice-versa. Esse movimento vai exigir cada vez mais conectividade e dinamismo das marcas.
Mais experiência, menos produtos
Os consumidores se tornaram consumidores de experiências e não de produtos. Essas experiências, principalmente aquelas relacionadas à comunicação, requerem a coexistência dos ambientes físico e digital. Elas são capazes de conectar os diferentes pontos de contato ao longo de uma jornada do cliente ou nos processos de comunicação. Contudo, o mais importante disso tudo é que o processo está ocorrendo de duas formas: digitalizando o físico e fornecendo um elemento físico para o digital.
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