Visa: marketing tech determinará o futuro do patrocínio
Muito além da construção de marca, grandes eventos demandam soluções, como explica Luciana Resende, VP de marketing da Visa, parceira do Super Bowl há 20 anos
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Luiz Gustavo Pacete, de Miami*
Parceira recorrente de grandes eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíadas, a Visa renovou seu contrato de patrocínio com a NFL até 2025. Especificamente no caso do Super Bowl, como fornecedora de soluções voltadas a pagamentos, a marca investiu em um espaço de experiências localizado no Miami Beach Convention Center e desenvolveu uma estratégia de multi-formatos para a edição deste ano. Na última quinta-feira, 30, a marca levou Saquon Barkley, jogador do Giants, para utilizar seu sistema de pagamento em uma hamburgueria e no metrô de Miami.
Ao Meio & Mensagem, Luciana Resende, VP de marketing Latam da Visa, explica que, diante das transformações no consumo de conteúdo e na maneira de os grandes eventos se organizarem, o patrocínio vai muito além do que uma plataforma de construção de marca ou diálogo com determinado público. “A Visa é uma empresa de tecnologia. Não é patrocínio. É uma parceria que envolve oferta de tecnologias, paixão, experiência. No caso específico de Super Bowl, gosto de chamar de stress test, porque é o momento de validar e entender o comportamento do consumidor em relação a uma tecnologia desenvolvida”, diz Luciana.
Em relação ao papel do marketing em eventos de patrocínios cada vez mais complexos, Luciana reforça que cada vez mais o conceito de marketing tech faz sentido. Ou seja, não é apenas sobre exposição de marca, mas sobre oferta de soluções. “Existem aspectos de ressaltar em relação ao que o consumidor espera de uma marca que apoia um evento. O primeiro está relacionado à experiência do consumidor que é cada vez mais exigente. Neste contexto, a marca ganha mais responsabilidade no tipo de solução ou resolução que ela oferece aos seus consumidores.”
“Quando comparado com grandes eventos como Copa do Mundo e Olimpiadas, onde também temos investimentos, o Super Bowl é importante porque ele anual, essa característica é importante porque faz com que você tenha com frequência algo intenso e direcionado a milhões de pessoas, afirma. Questionado sobre o fato de os eventos estarem mudando na medida que essas transformações demandam, Luciana afirma que existe um processo importante de adequação. “O próprio perfil de serem menos broadcasting e mais digital já mostra essa mudançã. Além disso, os atletas passaram a dar uma visibilidade que funciona como uma verdadeira extensão dos eventos”, destaca.
*O jornalista viajou a convite da Budweiser
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