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YouTube revelou dados por pressão de reguladores

Informações de receita, publicadas pela Alphabet em fevereiro, teriam sido resultado de cobrança da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos


17 de março de 2020 - 13h33

Plataforma arrecadou S$ 15,1 bilhões em volume de vendas publicitárias, em 2019 (Crédito: iStock)

A decisão da Alphabet, empresa-mãe do Google, de divulgar o faturamento do YouTube pela primeira vez em fevereiro deste ano pode não ter sido completamente voluntária. Segundo documentos divulgados nesta segunda-feira, 16, a empresa teria sido pressionada pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) a apresentar mais dados sobre seus negócios.

De acordo com informações da Reuters, em outubro de 2019, os reguladores teriam pedido para a companhia revisar seus registros financeiros e detalhar as informações sobre suas principais unidade de negócios.

Na carta, a instituição observava que o YouTube e as ferramentas de pesquisa para celular e computador registaram diferentes taxas de crescimento e monetização. Como propriedades significativas das receitas de propriedade do Google, a SEC pediu que os dados das plataformas fossem discutidos separadamente para que os investidores pudessem “ver a empresa pelos olhos da administração”.

Já em dezembro, a vice-presidente de contabilidade da Alphabet, Amie Thuener O’Toole, respondeu à comissão informando que as receitas de publicidade do YouTube seriam divulgadas separadamente . A executiva ainda justificou que não havia alterações significativas nos negócios de publicidade da companhia e se prontificou a divulgar também as receitas do Google Cloud.

A publicação oficial dos números da plataforma aconteceu em fevereiro deste ano. O YouTube registrou faturamento de US$ 4,7 bilhões com a venda de anúncios, nos últimos três meses de 2019. No total do ano, foram US$ 15,1 bilhões em volume de vendas publicitárias. O número representa cerca de 9% do total alcançado pela empresa. Procuradas pela Reuters, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos e a Alphabet não comentaram o caso.

*Crédito da foto no topo: Christian Wiediger/Unsplash

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