Argentina aprova divisão do grupo Clarín
Conglomerado terá 180 dias para se adequar à Lei de Mídia do país e dividir suas licenças de audiovisual em empresas independentes
Conglomerado terá 180 dias para se adequar à Lei de Mídia do país e dividir suas licenças de audiovisual em empresas independentes
Meio & Mensagem
18 de fevereiro de 2014 - 10h26
Para adequar o grupo Clarín às exigências da Lei de Mídia da Argentina, o governo aprovou, com unanimidade, a divisão de licenças de audiovisual do conglomerado.
Com a aprovação, o Clarín terá um prazo de 180 dias para dividir suas licenças em seis empresas independentes. De acordo com a lei argentina, há um limite de 24 licenças por empresa, no entanto, o grupo tem 158, apenas no segmento de TV a cabo.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo desta terça-feira, 18, serão criadas empresas para dividirem as licenças do Clarín. A primeira delas reunirá a operação a cabo da Cablevisión em diversas cidades, mas adotará outro nome. As outras empresas administrarão rádios, canais rurais e de esporte e a operação da Fibertel, operadora de internet.
Martín Sabatella, diretor da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (Afsca), afirmou que a adequação acabará com a possibilidade do conglomerado de se impor como gigante econômico e manipulador da opinião pública. Em comunicado oficial, o Clarín lamentou as declarações de Sabatella.
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