Carta Capital reivindica Empresas Mais Admiradas
Revista não reconhece chancela do Estadão e promete medidas jurídicas
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Igor Ribeiro
15 de julho de 2016 - 9h32
A notícia de que o Estadão está incorporando a pesquisa Empresas Mais Admiradas ao seu portfólio de eventos — divulgada por Meio & Mensagem nesta quinta-feira, 14 — surpreendeu a Carta Capital, revista que vem organizando o ranking há 18 anos. Segundo nota, a publicação afirma ter enviado diretamente à Francisco Mesquita Neto, diretor-presidente do Grupo Estado, registros que possui no Instituto Nacional Propriedade Industrial (INPI) de uso da marca para várias finalidades, como elaboração da pesquisa, publicação do anuário e promoção de eventos e seminários.
A nota da Carta Capital ainda diz acreditar “que O Estado de S. Paulo tenha sido ludibriado no episódio tanto quanto nos sentimos ofendidos. De qualquer modo, informamos: serão tomadas as medidas judiciais cabíveis contra quem tentar usar indevidamente um patrimônio que nos pertence.” E sinaliza que a editora ainda realizará em novembro a 19ª edição da pesquisa e anuário com um novo parceiro, que ainda será anunciado.
Consultado, o Grupo Estado afirmou, por meio de assessoria, que a empresa e seus parceiros no desenvolvimento da pesquisa – Officina Sophia e HSR Specialist Researchers – estão amparados legalmente e não divulgariam a iniciativa se não tivessem recebido a devida consultoria jurídica. Segundo o Estadão, o entendimento legal é de que a expressão “Empresas Mais Admiradas” é um termo genérico, sobre o qual não é possível exercer propriedade, sendo livre para utilização por qualquer interessado.A Officina Sophia realizava, em parceria com a Carta Capital, a pesquisa Empresas Mais Admiradas há 19 anos. Paulo Seches, criador da empresa de pesquisa, é também investidor da holding de institutos HSR, que já era parceira do Estadão em outros projetos, como o estudo Escolha PME.
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