Cinemas serão acessíveis para deficientes auditivos e visuais
Em dois anos todo o parque exibidor deverá contar com os recursos de legendagem descritiva, audiodescrição e libras
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Teresa Levin e Teresa Levin
16 de setembro de 2016 - 16h45
A Agência Nacional do Cinema anunciou esta semana as normas e os critérios da instrução normativa que regulamenta a instalação de recursos de acessibilidade visual e auditiva nos segmentos de distribuição e exibição cinematográfica. Com isso, todas as salas de cinema do Brasil terão dois anos para se adequar totalmente a nova legislação; até esta data, todo parque exibidor deverá contar com os recursos de legendagem descritiva, audiodescrição e libras para a exibição de filmes. Ao longo dos próximos seis meses todas as distribuidoras do Brasil terão que entregar os filmes com audiodescrição e legendagem descritiva.
“É um ganho civilizatório, uma conquista da sociedade brasileira. Significa mais brasileiros incorporados a fruição de filmes, a fruição cultural, com o acesso das pessoas que tem deficiências”, informou Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine. Ele acrescentou ainda que os empresários do setor estão comprometidos com esta questão, tanto os exibidores, quanto os distribuidores. “Acreditam neste caminho. É claro que ponderam que precisam de tempo de adaptação e por isso estamos fazendo transição suave”, diz.
De acordo com o cronograma para a instalação das mudanças, em até um ano ao menos 50% das salas de cinema já estarão aptas a exibirem audiodescrição e legendagem descritiva; em até 14 meses, 50% terá libras e em dois anos todo o processo estará completo. “Encontramos tecnologias que não atrapalham o espectador, cada um terá a sua dinâmica preservada. Afastamos hipóteses sessões dedicadas por entender que acessibilidade significa convivência e não segregação. Esta é a aposta”, conclui Rangel, acrescentando que cada sala exibidora terá uma quantidade de equipamentos disponível para deficientes auditivos e visuais.
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