Empresas de telecom terão de contribuir

Buscar

Empresas de telecom terão de contribuir

Buscar
Publicidade

Mídia

Empresas de telecom terão de contribuir

STF derrubou liminar que isentaria as empresas de telecomunicações da Condecine, nesta terça-feira, 8


9 de março de 2016 - 9h23

A liminar que isentaria as empresas de telecomunicações da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) anual ao Fundo Setorial Audiovisual (FSA) foi derrubada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira, 8.

No fim de janeiro, a 4º Vara de Brasília isentou o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTeleBrasil) as teles da contribuição por meio de uma liminar.

O argumento das telecom é que a contribuição havia se tornado um canal de arrecadação por parte do governo. Agora, sem a isenção da liminar, as empresas terão de recolher normalmente a Condecine Teles no dia 31 de março, referente ao ano de 2015. As ações, no entanto, permanecem para jugalmento.

No ano passado, a arrecadação foi de R$ 915,4 milhões. A previsão para este ano, segundo Manoel Rangel, diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), é de R$ 1,14 bilhão.

A movimentação do SindiTeleBrasil de se isentar da contribuição gerou sinais de uma possível crise. “Caso a liminar não seja derrubada haverá uma grave crise no setor”, disse Rangel em entrevista ao jornal Valor, em fevereiro deste ano. O dinheiro vindo das teles representa em torno de 78% do FSA.

No mesmo mês, mais de trinta entidades do setor assinaram um comunicado expressando a preocupação sobre o retrocesso que a liminar isentando as empresas da Condecine representaria no mercado.

Aumento da Condecine

Em outubro do ano passado, os valores da contribuição foram reajustados. A Condecine Título, que envolve todos os players que atuam no setor do audiovisual, sofreu aumento de 143% em seu valor. Já a Condecine Teles, destinado a serviços de distribuição, subiu 28,48%. Os reajustes foram feitos com base na inflação. O objetivo da arrecadação dos dois tributos é incentivar o desenvolvimento do mercado audiovisual brasileiro.

O aumento acendeu discussões no fim de 2105. A Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap) e a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) se colocaram contra o reajuste, alegando que poderia gerar retração no setor, principalmente, por haver um cenário de crise econômica no País. Já a Associação de Produtores de Obras Audiovisuais (Apro) julgou o reajuste necessário, mas que poderia ter ficado para 2016.
 

wraps

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Aposta Ganha assume naming rights do prêmio Bola de Prata

    Aposta Ganha assume naming rights do prêmio Bola de Prata

    Marca de apostas esportivas assume o lugar da Sportingbet que ocupava a posição desde 2016

  • Meta será a primeira big tech multada pela UE por práticas antitruste

    Meta será a primeira big tech multada pela UE por práticas antitruste

    Agência reguladora pode aplicar uma multa de até US$ 13,4 bilhões à Meta por vinculação do serviço de anúncios Marketplace ao Facebook