Folha de S. Paulo cria comitê de inclusão e equidade
Medida é uma das ações criadas após movimentação dos jornalistas em reação à artigo que levantava a ideia de racismo reverso
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(Crédito: Shutterstock)
Um grupo de 17 jornalistas da Folha de S. Paulo se uniram para criar um Comitê de Inclusão e Equidade, com objetivo de promover a diversidade na redação do jornal. Com atuação dentro e fora da redação, o grupo irá trabalhar iniciativas que garantam a pluralidade e a inclusão em todos os setores do veículo.
Composto por 12 jornalistas negros, 5 brancos, 11 mulheres e 6 homens, sendo um transgênero e uma travesti, o grupo se reunirá trimestralmente com a secretária-assistente de redação e editora de diversidade, Flávia Lima, que encaminhará as pautas à direção. O primeiro encontro já aconteceu no dia 7 de abril e contou com a participação do diretor de redação, Sérgio Dávila.
A ação é uma das medidas criadas após 208 jornalistas assinarem uma carta em repúdio a publicação do artigo “Racismo de Negros contra Brancos Ganha Força Como Identitariíssimo”, do antropólogo Antonio Risério, em janeiro desse ano. Após o acontecimento, os textos que debatem questões de racismo estão sob embargo na Folha, para que sejam lidos por mais pessoas antes de irem ao ar.
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