Meta promete bloquear conteúdos que apoiem os ataques em Brasília

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Meta promete bloquear conteúdos que apoiem os ataques em Brasília

De acordo com reportagem da BBC, empresa classificará vídeos e textos que exaltem os ataques às sedes dos Três Poderes como atos de violação, removendo-os do Facebook, Instagram e WhatsApp


9 de janeiro de 2023 - 9h16

Invasão sedes dos Três Poderes

(Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Meta começará a remover o bloquear de suas redes sociais – Facebook, Instagram e WhatsApp – conteúdos que defendam as invasões e ataques às sedes dos Três Poderes, ocorrida nesse domingo, 8, em Brasília.

A informação foi noticiada pela reportagem da BBC, que ouviu um porta-voz da big tech segundo o qual a empresa pretende excluir imediatamente vídeos ou textos que incitem as pessoas a pegar em armas ou invadirem o Congresso, a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) ou o Palácio do Planalto.

Ainda de acordo com o porta-voz da Meta ouvido pela BBC, tais conteúdos seriam classificados como atos de violação e, portanto, seriam removidos das redes sociais.

A classificação de conteúdos como atos de violação permite à Meta acelerar a remoção das postagens. A empresa adotou procedimento semelhante na Invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, em janeiro de 2021. Na ocasião, posts que incitavam a invasão e os ataques foram sinalizados e rapidamente removido das plataformas digitais.

Bloqueio ao perfil Contragolpe Brasil

Horas depois da invasão às sedes dos Três Poderes, que resultaram em depredações e violação do patrimônio público, o perfil Contragolpe Brasil foi criado no Instagram com a proposta de ajudar a identificar os participantes dos atos golpistas. A página se popularizou rapidamente e, na manhã desta segunda-feira, 9, já ultrapassa a marca dos 630 mil seguidores.

Ainda na noite de domingo, 8, os organizadores do perfil postaram que o Instagram teria limitado a publicação de novas postagens por tempo indeterminado. A publicação, feita nos Stories do perfil, pede ajuda à rede social para que o trabalho de identificação continue sendo realizado.

Até o momento, a Meta não se pronunciou sobre o perfil.

Invasões mobilizam a mídia

Assim que as notícias de que grupos se encaminhavam para as sedes dos Três Poderes, em Brasília, a mídia nacional voltou-se para acompanhar os desdobramentos da invasão, que se tornou assunto dominante das emissoras de TV e portais de veículos de todo o País.

As manifestações de caráter golpista levaram o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a decretar intervenção federal nas forças de segurança do Distrito Federal. Já na madrugada de segunda-feira, 9, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF) de suas funções por 90 dias.

Na tarde de domingo, 8, a Globo unificou os sinais da rede nacional aberta (TV Globo) e o da GloboNews, permanecendo até a noite com uma transmissão única a respeito das invasões e seus desdobramentos no lugar da tradicional programação dominical. Equipes do veículo informavam sobre os acontecimentos diretamente de Brasília enquanto comentaristas, de forma remota, entravam ao vivo para analisar as consequências dos atos.

A Band também fez uma chamada ao vivo para noticiar os ataques em Brasília e, no fim da tarde, colocou um plantão jornalístico ao vivo, conduzido pelo apresentador José Luiz Datena, que conversou com repórteres e com políticos sobre os acontecimentos.

A CNN Brasil também colocou um plantão ao vivo, que se estendeu ao longo da madrugada, para acompanhar os acontecimentos em Brasília. Durante a tarde de domingo, 8, as transmissões foram ancoradas pela jornalista Daniela Lima, que conversou com repórteres e com políticos a respeito da situação.

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